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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Aberta inscrições para Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Escrito por 


Aberta inscrições para Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente
Professores e estudantes do ensino básico com trabalhos feitos na sala de aula sobre saúde e meio ambiente podem participar da sétima edição Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA). Organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abraco), a iniciativa é um projeto educativo da instituição e as inscrições vão até 31 de julho. A premiação nacional será realizada na Fiocruz, Rio de Janeiro, prevista para novembro.
Criado em 2001, a Olimpíada tem abrangência nacional. Esses trabalhos são analisados por comissões regionais, que escolhem aqueles que mais de se destacam em todo o País para serem premiados e divulgados. A iniciativa contempla os trabalhos realizados por alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio – incluindo os ensinos profissionalizante e de jovens e adultos (EJA). As modalidades são: produção audiovisual, produção de texto e projeto de ciências.
A Olimpíada procura colaborar com ações de melhorias de saúde e meio ambiente e aproximar o conhecimento científico ao dia a dia das atividades pedagógicas de professores e escolas. Dessa forma, o prêmio pretende incentivar a realização de atividades interdisciplinares relacionadas à saúde, ao meio ambiente e à qualidade de vida, nas escolas brasileiras de educação básica e conhecer, valorizar e divulgar essas atividades.

Informações no site www.olimpiada.fiocruz.br
http://www.setor3.com.br

domingo, 27 de abril de 2014

Professora receberá horas extras por período de recreio

Uma professora de Curitiba (PR) receberá da Sociedade Educacional Expoente S/C Ltda. (em recuperação judicial) pagamento de horas extras pelo período referente ao recreio. A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu que esse tempo deve ser considerado como de efetivo serviço. Na ação que ajuizou contra o grupo educacional, a professora alegou que ficava à disposição dos alunos ou dos superiores durante o período de intervalo entre as aulas.


Para o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, relator do recurso de revista, "o intervalo, nacionalmente conhecido como recreio, não pode ser contado como interrupção de jornada, tendo em vista que, pelo curto período de tempo, impede que o professor se dedique a outros afazeres fora do ambiente de trabalho". Ele esclareceu que, como o professor fica à disposição do empregador, o período deve ser considerado como de efetivo serviço, nos termos do artigo 4º da CLT.

Anteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) concluíra que o período não podia ser computado na jornada de trabalho, pois a professora poderia usufruir dele como bem lhe conviesse. Admitida pela Organização Educacional Expoente Ltda., ela trabalhou mais de dois anos por meio de contratos com várias instituições do grupo e foi dispensada da última escola em dezembro de 2008. Depois da decisão do TRT, a professora recorreu ao TST.

Ao examinar o recurso, a Sétima Turma do TST reformou o acórdão regional, por violação ao artigo 4º da CLT, e determinou o cômputo do período de recreio como tempo efetivo de serviço.

(Lourdes Tavares/CF)

Processo: ARR-3597500-24.2009.5.09.0015 - Fase Atual: ED


O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).


FONTE:
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
imprensa@tst.jus.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Projeto que limita número de alunos em sala de aula está na pauta da Comissão de Educação

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) se reúne na próxima semana e poderá votar o substitutivo ao projeto de lei que limita o número de alunos em sala de aula. A proposta (PLS 504/2011) é do senador Humberto Costa (PT-PE) e receberá decisão terminativa da comissão.
(Google Imagens)
De acordo com o projeto, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996), as turmas de pré-escola e dos primeiros dois anos do ensino fundamental não poderão exceder a 25 alunos. Já as classes das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio, determina o projeto, devem ter, no máximo, 35 alunos.
Substitutivo da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) acrescentou a possibilidade de a turma ultrapassar o limite estabelecido em até 20%. Para isso, é necessário que a sala de aula, na educação infantil, possua tamanho equivalente a um e meio metro quadrado por aluno, e nas turmas de ensino fundamental e médio, um metro quadrado por aluno.
Ao justificar a apresentação do projeto, o senador Humberto Costa ressaltou que a relação entre o número de alunos e professores é uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas. O autor observou que, mesmo em escolas privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados estão aquém dos de outros países.
A reunião da CE, cuja pauta inclui 15 itens, está marcada para terça-feira (16), às 11 horas, na sala 15 da ala Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As 5 Bandeiras - TODOS PELA EDUCAÇÃO

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Em dezembro de 2010, o Todos Pela Educação anunciou 5 Bandeiras para os próximos anos. Elas tratam de assuntos que o movimento entende como prioritários para que o Brasil alcance melhoras impactantes na qualidade da Educação.

As Bandeiras surgiram da necessidade de o movimento defender políticas que possibilitem a aceleração do cumprimento das metas estabelecidas desde seu início. Isso porque o Todos Pela Educação concluiu que, apesar dos muitos avanços ocorridos desde 2006, ainda há muito a ser feito para garantir a todos os brasileiros o direito a uma Educação de qualidade.


São elas:

Formação e carreira do professor
De acordo com dados do Censo Escolar 2010, 13% dos professores do Ensino Médio do Brasil não têm formação adequada. Esse é apenas um dos gargalos relacionados ao magistério no Brasil. Outro é a baixa remuneração: o professor recebe 40% menos do que a média de outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade, segundo o MEC. 
 
Diante desse cenário, o Todos Pela Educação defende uma formação adequada e sólida ao professor, que equilibre prática e teoria e que vise a garantia da aprendizagem do aluno, assim como uma carreira atraente, com salário equiparado às demais profissões e com plano de carreira estimulante. Para o movimento, esses são pontos-chaves para impactar de forma positiva o bom desempenho do profissional em sala de aula e, consequentemente, para ampliar a oferta da Educação de qualidade.
 
Definição das expectativas de aprendizagem
 
Embora o país conte com a chamada Prova Brasil, com o Índice Brasileiro da Educação Básica (Ideb) e com metas para as redes e as escolas, ainda não foram definidas as expectativas de aprendizagem ou o direito de aprender dos alunos por série ou por ciclo. Ou seja, os exames acabam cobrando algo que nunca foi estabelecido pelo estado nem alinhado previamente com as escolas.
 
Faz-se urgente, portanto, elaborar e adotar essas expectativas, para que as redes, as escolas e os professores saibam a que objetivos pedagógicos precisam responder.
 
Uso relevante das avaliações externas na gestão educacional
 
Nos âmbitos federal, estadual e municipal, as avaliações externas foram implementadas e aplicadas no diagnóstico dos sistemas de ensino. A prática já está bem difundida na sociedade brasileira, mas falta ainda fortalecer o papel das avaliações, dando um passo além da simples sinalização do nível de qualidade da Educação.
 
Por isso, o Todos Pela Educação trabalha para que os resultados das provas sejam utilizados de forma a corrigir os rumos do que não está dando certo dentro da sala de aula e na gestão educacional. Isso significa que os resultados dos exames devem fornecer informações a fim de que professores aprimorem sua prática pedagógica e os gestores elaborem melhores políticas públicas. As avaliações devem servir para orientar as rotas da garantia do direito à Educação de qualidade para todos, redirecionando caminhos e combatendo as desigualdades reveladas. Não podem constituir um mero instrumento de punição.
 
Aperfeiçoamento da gestão e da governança da Educação
 
O Todos pela Educação vê como fundamental a efetivação de um regime de colaboração entre os entes federados, com normas que regulamentem as responsabilidades dos municípios, dos estados e da União. De acordo com a Undime, sem um regime efetivo, é inviável que grande parcela dos municípios atinja qualquer meta estabelecida.
 
Em relação à governança, o país precisa investir na aprovação e na efetivação do Plano Nacional de Educação, principal diretriz para as políticas educacionais, com metas e submetas viáveis para uma década.
 
Fazem parte também dessa bandeira a mobilização e a articulação para que se aprove em nível nacional uma Lei de Responsabilidade Educacional. Ela deve estimular e incentivar o comprometimento dos governantes com o resultado do desempenho dos alunos.
 
Ampliação da exposição dos alunos à aprendizagem
 
No Brasil, a exposição à aprendizagem ainda é muito baixa, uma vez que a jornada mínima diária obrigatória nas escolas é de apenas quatro horas. Na prática, o tempo de exposição efetivo é ainda menor, se forem levados em conta fatores como: o envolvimento de docentes em atividades burocráticas, a ausência de professores, o uso de tempo do educador no combate à indisciplina ou mesmo a falta de infraestrutura de algumas salas de aula.
 
Assim, o Todos Pela Educação acredita que é prioritário o cumprimento efetivo das quatro horas diárias obrigatórias e o aumento da exposição, associado à melhora das condições de aprendizagem e do funcionamento das escolas. Também se faz necessário colocar em prática a Educação integral nas áreas mais vulneráveis do país, como o campo e a periferia das metrópoles urbanas, a fim de equalizar as oportunidades educacionais.

MEC lança pacto para alfabetizar aos 8 anos

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Municípios que apoiam proposta terão material didático e cursos de formação
Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançará no mês que vem o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3.º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. É o que prevê, também, a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente.
Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize.
“Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas”, afirma Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.
Por lá, os avanços dos anos iniciais fizeram o Estado referência em alfabetização. O programa do MEC, inclusive, foi inspirado no que é desenvolvido pela rede cearense desde 2007 (mais informações nesta página). “Recebemos a visita do ministério, porque pediram nossa participação. Minha discordância manifesta é em relação à idade”, completa Izolda.
Pode parecer detalhe, mas, nesse caso, um ano a mais faz diferença no direito dessa criança de se apropriar das coisas à sua volta, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Prejuízo intelectual não causa, porque sempre se pode alfabetizar depois. Mas a criança perde espaço para participar do mundo.”
Para ele, essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. “Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos 3 anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos 6, já pode estar alfabetizado.”
O presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araujo e Oliveira, explica que 6 anos é a idade em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa, considerada semitransparente, isto é, que tem razoável correspondência entre grafema e fonema.
Há línguas transparentes em que a correspondência é mais regular – como o italiano e o finlandês – e idiomas opacos, nos quais há muitas irregularidades entre a forma que se fala e a maneira que se escreve, como o inglês. Nesses idiomas, o processo seria mais demorado.
“Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva”, diz Araujo e Oliveira.
A prova da possibilidade dessa alfabetização, resume a consultora educacional Ilona Becskeházy, são as escolas privadas. “Se o aluno do colégio particular aprende a ler e a escrever no primeiro ano, por que a expectativa para quem depende da rede pública é maior?”
Ponderações. Apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos 8 anos é utopia, pondera Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação. “Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos 6 e aos 7 anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos 9 analfabeto, já é um bom início.”
Ela lembra que a Prova ABC – aplicada a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País – mostrou que só metade dos estudantes estava plenamente alfabetizada aos 8 anos.
É preciso, ainda, considerar que pelo menos 20% das crianças brasileiras também não têm acesso à educação infantil e chegam menos prontas ao ensino fundamental. “Infelizmente o Brasil é desigual e o princípio da razoabilidade precisa estar presente”, acrescenta Priscila.
O secretário de Educação Básica do MEC, Cesar Callegari, também contesta a visão de que se deveria baixar para os 6 anos a idade de alfabetização. “O que estamos propondo não se trata, de forma alguma, de esticar um prazo. Nossas crianças vêm de várias origens e a escola procura minimizar essa desigualdade”, diz.
Durante o ciclo de aprendizagem, que engloba os três primeiros anos escolares, alguns alunos se desenvolverão antes que outros. “Só devemos assegurar que todos, sem exceção, terminem essa fase alfabetizados. Isso não é afrouxar o trabalho, é respeitar que as crianças têm ritmos de desenvolvimento diferentes.” Callegari acrescenta: “O que vamos medir ao fim dos 8 anos não é a pura decodificação e a leitura automática. É algo mais complexo que, até mesmo nas escolas particulares, se consegue apenas nessa idade.”

Autor: Estado de S. Paulo

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,mec-lanca-pacto-para–alfabetizar-aos-8-anos-,934868,0.htm

GAZETA CIDADÃO PROMOVE SEMINÁRIO


3º SEMINÁRIO LER PARA SABER MAIS

Tema: Educação na Cultura Digital: construindo redes na escola

O 3º Seminário Ler para Saber Mais tem a proposta de suscitar discussões acerca de temas voltados para a educação, leitura, uso das mídias na escola e promover a integração entre os professores de diversas áreas através de palestras e apresentação de resultados das escolas que participam do programa de leitura Ler para Saber Mais. Este ano, o tema gerador do seminário é “Educação na Cultura Digital: construindo redes na escola”, cujo objetivo é promover o debate sobre o uso das mídias na sala de aula, com enfoque para a cultura digital e o professor na era da web 2.0, interligando a comunicação e a educação no processo de criação e produção de conhecimento.

Professor/jornalista Marco Antonio 
O seminário é uma promoção do programa de leitura Ler para Saber Mais, por meio do jornal Gazeta do Oeste, e apoio da Livraria Paulinas, que vê na educação uma maneira de formar cidadãos críticos e capazes de ler para além das linhas do jornal. Durante o dia, serão discutidos quatro temas: Educomunicação, Diálogo Criativo no Espaço Educacional, com o professor doutor e jornalista Ismar Soares, da Universidade de São Paulo (USP); A Escola na Era da Web 2.0, com a professora doutora Maria Helena Bonilla, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), A Leitura do Jornal Impresso em Sala de Aula como Instrumento de Produção de Conhecimento, com o jornalista Moisés Albuquerque (UERN), e Eu Sou Eu e Minhas Leituras, com o professor Joaquim Oliveira (SEEC-RN).

Marco Antonio explica o funcionamento das máquinas impressoras do jornal Gazeta do Oeste
Data: 19 de outubro de 2012 
Local: Hotel Villa Oeste (Mossoró-RN) 
Horário: 7h30 às 12h e 13h30 às 17h30


Inscrição no jornal Gazeta do Oeste: R$ 20,00 

Conferências: 

Ismar Soares (USP): Educomunicação, Diálogo Criativo no Espaço Educacional 
Maria Helena Bonilla (UFBA): A Escola na Era da Web 2.0 
Moisés Albuquerque (UERN): A Leitura do Jornal Impresso em Sala de Aula como Instrumento de Produção de Conhecimento 
Joaquim Oliveira (SEEC-RN): Eu Sou Eu e Minhas Leituras • Será emitido certificado


Programação do 3º SEMINÁRIO LER PARA SABER MAIS 

7h30 – Credenciamento 
8h - Abertura do seminário 
8h30 – Conferência 1: Educomunicação, Diálogo Criativo no Espaço Educacional, com o professor Ismar Soares (USP
10h – Intervalo 10h10 – Conferência 2 – A Escola na Era da Web 2.0, com Maria Helena Bonilla (UFBA

12h – Encerramento do 1º período 

14h – Conferência 3: A leitura do Jornal Impresso em Sala de Aula como Instrumento de Produção de Conhecimento, com o jornalista Moisés Albuquerque (UERN

15h30 - Intervalo

15h40 – Conferência 4 – Eu Sou Eu e Minhas Leituras, com Joaquim Oliveira (SEEC-RN
17h30 – Encerramento

Fonte: Blog 12ª DIRED - MOSSORÓ/RN

domingo, 26 de agosto de 2012

3º Concurso Aprender e Ensinar está com inscrições abertas


Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil promovem a terceira edição do prêmio, que vai levar seis professores à Tunísia

Professores da Educação Básica, vinculados à rede pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais. Seis serão premiados com uma viagem para participar do Fórum Social Mundial 2013, do dia 23 a 28 de março, em Tunis, capital da Tunísia.
Além disso, serão selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar de seminário sobre tecnologia social na educação, com todas as despesas pagas pelo concurso. Os finalistas ainda receberão um tablet e um troféu.

Ao se inscrever no concurso, todos os professores ganham uma assinatura semestral da revista Fórum, um exemplar do livro sobre Geração de Trabalho e Renda e passam a integrar a rede de educadores Aprender e Ensinar.

Podem se inscrever professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não fomais de educação, como EJA e ONGs.

O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.

Nas duas primeiras edições eram premiados cinco educadores que atuam em escolas públicas, um de cada região do País (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste). Neste ano, foi criada mais uma categoria para professores de institutos federais, além das regionais, totalizando seis vencedores.

Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo. A diferença com a tecnologia convencional é que a social é desenvolvida com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social. Livres de patentes, as TS podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão: a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).


23/08/2012 - 21h55


Fonte: http://www.aprenderensinarts.com.br

domingo, 22 de julho de 2012

Estão abertas as inscrições para o XIII Prêmio Arte na Escola Cidadã

Portal Undime
Podem participar professores de todo o País, com projetos nas áreas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro
O Instituto Arte na Escola e o Serviço Social da Indústria (Sesi) realizam em 2012 a 13ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã. A iniciativa tem como objetivo revelar e reconhecer projetos criados e desenvolvidos por professores de arte do ensino básico de todo o País. As inscrições vão de 15 de junho a 31 de julho, e devem ser feitas pela internet no endereço: www.artenaescola.org.br/premio.
Realizada desde o ano 2000, a premiação é direcionada a professores ou equipes de professores que desenvolveram projetos nos anos de 2010 e/ou 2011 em escolas de ensino regular, públicas ou particulares, em uma das quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
Premiação - Os professores premiados irão receber R$ 10 mil em dinheiro, a oportunidade de participar da cerimônia de entrega dos prêmios, além de publicações, certificado de participação e um troféu. Além dos docentes, as escolas nas quais os projetos premiados foram desenvolvidos receberão a doação de um computador, uma câmera fotográfica digital, uma câmera filmadora digital, além da participação do representante da escola no evento de premiação, troféu, certificado de premiação e publicações para biblioteca escolar.
Os projetos inscritos passarão por um processo de seleção dividido em três fases (local, regional e nacional). As duas primeiras fases contarão com uma comissão avaliadora formada por arte-educadores. Os projetos finalistas serão analisados por uma comissão nacional formada por um especialista em educação e por representantes de cada uma das linguagens da arte. Serão cinco categorias analisadas:
- Educação Infantil
- Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano)
- Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano)
- Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano)
- Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Para Evelyn Ioschpe, presidente da Fundação Iochpe, o prêmio é o reconhecimento do esforço e do emprenho de milhares de professores de todo o Brasil em levar a educação e o conhecimento sobre a arte para as crianças e os adolescentes do país. “O ensino da arte abre portas para os jovens, mostrando caminhos onde o impossível não existe. Desta forma, o Prêmio Arte na Escola Cidadã é uma oportunidade de reconhecimento para aqueles profissionais que se dedicam a desenvolver nos alunos a curiosidade por um universo sem fronteiras”, afirma.
Em 2011, foram inscritos 614 projetos vindos de todos os estados brasileiros. Os projetos vencedores foram desenvolvidos por professores do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

 Fonte: Portal Undime
Mais informações: http://www.artenaescola.org.br/premio/imprensa.php

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas.

Estão abertas até o dia 15 de julho as inscrições da 5ª edição do Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas – edição 2012. A iniciativa é resultado da parceria entre Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD/ MJ), Secretaria de Educação Básica (SEB/ MEC) e Universidade de Brasília (UnB).
O objetivo do curso é formar educadores de escolas públicas para elaboração e implementação coletiva de um projeto de ações preventivas para a escola, contribuindo com o fortalecimento da comunidade escolar na prevenção ao uso de drogas. A meta para este ano é formar 70 mil educadores e, com isso, alcançar um total de 14 mil escolas.
O curso é a distância e tem duração de oito meses, de agosto de 2012 a abril de 2013. O conteúdo é desenvolvido por meio de quatro módulos temáticos e um módulo de acompanhamento da implementação do projeto de prevenção do uso de drogas na escola. (Veja abaixo a descrição dos módulos*)
Para participar é preciso ter acesso à internet e disponibilidade semanal para estudo e realização de atividades exigidas pelo curso, com apoio institucional para a realização do projeto de prevenção do uso de drogas na escola. Os educadores que participarem do curso e forem aprovados receberão diploma, com carga horária de 180 horas.
Requisitos obrigatórios para a inscrição:
1) ser educador efetivo ou temporário de Escola Pública, em exercício em unidades de ensino;
2) realizar inscrição online no período determinado (1º a 15 de Julho);
3) confirmar matrícula no período determinado: na 1ª chamada (22 a 26 de Julho) ou na 2ª chamada (30 e 31 de Julho).
Critérios para a classificação: As 70 mil vagas serão preenchidas obedecendo aos seguintes critérios de seleção, em caráter classificatório:
1. escolas das Unidades Federativas pactuadas no Plano “CRACK, é possível vencer!”
2. grupos de pelo menos 5 educadores cursistas por escola;
3. educadores atuando com estudantes de sexto ao nono ano de Ensino Fundamental ou
Ensino Médio;
4. escolas que tenham inscrito pelo menos 2 educadores da gestão administrativa e/ou pedagógica (direção, coordenação pedagógica, orientação educacional, administração escolar, supervisão escolar, entre outros);
5. escolas inseridas em Programas do MEC, tais como: PSE (Programa Saúde na Escola), SPE (Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas), Programa Mais Educação, Programa Educação Integral, Programa Ensino Médio Inovador, Programa Escola Aberta e outros.

Clique aqui para fazer a inscrição.

*Módulos:
Módulo I – O educando em desenvolvimento na família e na escola
Módulo II – Conceitos e informações sobre drogas e prevenção
Módulo III – A prevenção como questão educacional e de saúde
Módulo IV – Estratégias de prevenção na escola
Módulo V – Implementando o projeto de prevenção do uso de drogas na escola.

Fonte: http://undime.org.br/curso-de-prevencao-ao-uso-de-drogas-para-educadores-de-escolas-publicas/

quarta-feira, 27 de junho de 2012

FNDE estabelece critérios de uso de veículos do Caminho da Escola

http://undime.org.br/wp-content/uploads/2012/06/img_onibus_escolar_rural.jpg
Foto FNDE
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou resolução, na última sexta-feira, 22, que estabelece os critérios de utilização dos veículos escolares adquiridos por meio do Programa Caminho da Escola. Um dos pontos mais importantes da norma determina que embarcações, ônibus e bicicletas são destinados, exclusivamente, ao transporte de estudantes das redes públicas de ensino.
“Essa resolução veio para deixar claro qual é a finalidade dos veículos do programa e coibir a utilização indevida”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador-geral de Apoio à Manutenção Escolar do FNDE.
Outro ponto importante estabelece que o transporte escolar serve para garantir o acesso às escolas públicas e a permanência dos estudantes durante o dia letivo, além de permitir o acesso a atividades pedagógicas realizadas fora da unidade de ensino. “O uso em outras situações será considerado irregular e os gestores poderão sofrer sanções na forma da legislação vigente”, completa o coordenador.
O novo normativo também condiciona a utilização das bicicletas a uma série de fatores, como a anuência dos pais, a avaliação prévia das condições físicas dos alunos e a realização de palestras e cursos de conscientização sobre trânsito, segurança, saúde, entre outros temas.
Clique aqui e veja a íntegra da Resolução do FNDE nº 18/2012

Autor: FNDE
http://www.fnde.gov.br/index.php/noticias-2012/3009-fnde-estabelece-criterios-de-uso-de-veiculos-do-caminho-da-escola

Inscrições para mestrado em matemática vão até 2 de julho

Professores de matemática em salas de aula de escolas públicas podem se inscrever, até 2 de julho, no Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat). Estão em disputa 1.570 vagas em 59 instituições de educação superior nas cinco regiões do país, num total de 74 polos presenciais.
Os candidatos farão prova de seleção, com 35 questões de múltipla escolha e três discursivas, em 25 de agosto. Os classificados vão iniciar o curso, na modalidade semipresencial, em instituições públicas de ensino superior no primeiro semestre letivo de 2013.
O Profmat é o único programa de pós-graduação stricto sensu em matemática reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. O objetivo do programa é qualificar professores de matemática em exercício na educação básica. O curso de mestrado tem duração de dois anos.
O Profmat teve início no primeiro semestre de 2011. Atualmente, 2,5 mil professores da rede pública cursam mestrado pelo programa. Todos os professores recebem bolsa da Capes de R$ 1,2 mil, valor que será reajustado para R$ 1,4 mil em julho.
A Capes registra 423 mestrados profissionais no país. Na modalidade semipresencial, o Profmat, coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), é o único. Ele é oferecido por instituições que integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Hilário Alencar, presidente da SBM, explica que o programa reserva 80% das vagas a professores de matemática em exercício nas redes públicas de educação básica.
As inscrições devem ser feitas na página do Profmat na internet, onde também é encontrado o edital do programa. A taxa de inscrição é de R$ 43, a ser paga em agências do Banco do Brasil.

Autor: MEC
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17879:inscricoes-para-mestrado-em-matematica-vao-ate-2-de-julho&catid=222&Itemid=86

Posicionamento público: O Brasil precisa de 10% do PIB para a educação pública

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede composta por mais de 200 organizações e movimentos distribuídos por todo o país, considera que o texto substitutivo à proposta original do PL (Projeto de Lei) 8035/ 2010 trouxe avanços, podendo ainda ser aprimorado no Senado Federal.

Uma vez aprovado o texto global, a partir desta semana serão debatidos os destaques. Em uma análise minuciosa, a rede avalia que a maioria dos destaques reivindica conteúdo já incorporado pelo relator, muitas vezes com outras palavras, ou prejudica e conflita com o espírito do texto. São poucos os destaques que realmente contribuem com a defesa de uma educação pública de qualidade.


Desse modo, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação considera que
o principal tema em debate são os destaques ao texto da Meta 20. Em jogo há três possibilidades, redigidas de diversas formas. O texto aprovado determina que o Brasil deve alcançar patamar equivalente a 8% do PIB de investimento público em educação pública, ou seja, investimento público direto. A segunda possibilidade, colocada por vários destaques, pede um volume de recursos a ser atingido em dez anos na ordem de 10% do PIB em investimento público total, que, além do investimento em educação pública, congrega as transferências feitas pelo poder público à educação privada, normalmente ineficazes e incapazes de estruturar as redes públicas de ensino para a garantia de educação de qualidade. Nenhuma das duas alternativas responde às necessidades das políticas públicas educacionais. Estima-se que o volume de 10% do PIB em investimento público total venha a significar, em dez anos, menos que 8% do PIB para a educação pública. Ou seja, menos do que já está aprovado.
A partir de cálculos, extensamente debatidos junto à Comissão Especial e à opinião pública brasileira, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação defende que os parlamentares abracem a única e decisiva alternativa para o Brasil aliar expansão do acesso à educação com qualidade, aprovando os destaques que apontam a necessidade de um patamar de investimento público direto equivalente a 10% do PIB em educação pública.

Garantir que o investimento público seja direcionado à educação pública, além de ser justo, é a condição necessária para que o direito à educação de qualidade seja de fato consagrado e universalizado. Nunca é demais lembrar que o volume de 10% do PIB para a educação pública já era reivindicado antes de 2001, quando foi aprovado o PNE em vigor até 2010.

Confiante de que o investimento em educação será destinado para a educação pública, assina o Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Ação Educativa
ActionAid
CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire)
Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente
Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação)
Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) 

terça-feira, 19 de junho de 2012

80% das matrículas da Educação Especial estão em escolas públicas

País tem 752 mil crianças e jovens com deficiência nas escolas de Educação Básica


80% das matrículas da Educação Especial estão em escolas públicas
João Bittar/MEC
Mariana Mandelli
Do Todos Pela Educação




Quase 80% do total de matrículas da Educação Especial estavam nas escolas públicas em 2011, segundo o último resumo técnico do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O restante, quase 20%, está nas instituições particulares de ensino.

Hoje, a Educação Especial no País tem 752.305 matrículas, somando os estudantes em escolas regulares e especiais. O Inep considera como alunos especiais as crianças e jovens com deficiências físicas, mentais, intelectuais e aqueles que apresentam superdotação e altas habilidades.

Os dados também reafirmam a tendência de crescimento do número de alunos com deficiência em salas regulares. Contabilizando todos os incluídos – na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, Educação Profissional e de Jovens e Adultos (EJA) –, o aumento entre 2010 e 2011 foi de 15,3%. Em contrapartida, as escolas especiais enfrentaram uma queda de 11,2% no número de alunos.

O ano de 2008 foi o primeiro em que o total de matrículas de crianças com deficiência em salas regulares superou o de salas especiais.

O tema é tratado hoje, dentro do Ministério da Educação (MEC),  na Diretoria de Políticas de Educação Especial (DPEE), que faz parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). Antes, havia uma secretaria específica para o tema.

Para o MEC, que defende a matrícula das crianças com deficiência em salas regulares de ensino – e não em escolas especiais –, os números mais recentes mostram a efetivação da política de Educação Inclusiva.

Nas tabelas abaixo, é possível observar a evolução da matrícula das crianças com deficiência no sistema educacional do País.

Matrículas por Etapa de Ensino – Classes Especiais e Escolas Exclusivas
Ano Total
Educação 
Infantil
Fundamental Médio EJA
Educação 
Profissional
2007 348.470 64.501 224.350 2.806 49.268 7.545
2008 319.924 65.694 202.126 2.768 44.384 4.952
2009 252.687 47.748 162.644 1.263 39.913 1.119
2010 218.271 35.397 142.866 972 38.353 683
2011 193.882 23.750 131.836 1.140 36.359 797
Diferença 2010/2011 em % -11,2 -32,9 -7,7 17,3 -5,2 16,7

Matrículas por Etapa de Ensino – Classes Comuns (Alunos Incluídos)
Ano Total
Educação
Infantil
Fundamental Médio EJA
Educação 
Profissional
2007 306.136 24.634 239.506 13.306 28.295 395
2008 375.775 27.603 297.986 17.344 32.296 546
2009 387.031 27.031 303.383 21.465 34.434 718
2010 484.332 34.044 380.112 27.695 41.385 1.096
2011 558.423 39.367 437.132 33.138 47.425 1.361
Diferença 2010/2011 em % 15,3 15,6 15 19,7 14,6 24,2
Fonte: Inep 2011.

O debate sobre a inclusão das crianças com deficiência em escolas comuns já dura décadas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, afirma que o atendimento educacional especializado gratuito às crianças com necessidades especiais deve se dar, preferencialmente, na rede regular de ensino.

Na tentativa de efetivar o processo, algumas mudanças ocorreram. Desde 2008, é admitida a dupla matrícula no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) dos estudantes da rede pública regular que recebem o chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Segundo uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) de 2009, o AEE deve ser ofertado em salas multifuncionais das escolas regulares, nos centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Ele deve ocorrer no contraturno como uma atividade complementar aos conteúdos da sala de aula comum e deve contar com professor, material e projeto pedagógico direcionado ao aprendizado e desenvolvimento dos alunos com deficiência.

A discussão da inclusão ganhou novo fôlego no fim de maio, quando o relator do Plano Nacional de Educação (PNE), deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), alterou o texto do relatório, garantindo o atendimento educacional especializado dos alunos com deficiência quando a integração em classes comuns não for possível.

Um artigo do decreto nº 7.611, assinado pela presidente Dilma Rousseff em novembro passado, já ia nessa direção. O texto considera, para a Educação Especial, as matrículas na rede regular de ensino, em classes comuns ou em classes especiais de escolas regulares, e em escolas especiais ou especializadas.

OBSTÁCULOS
Segundo especialistas em Educação Especial, apesar do número de alunos com deficiência nas redes regulares de ensino ter aumentado, os desafios para se atingir a inclusão ainda são muitos – como, por exemplo, o comprometimento do gestor da escola que recebe essa criança.

“Hoje, temos as salas multifuncionais, a formação continuada, o duplo Fundeb e outros recursos. Existe um investimento por parte do MEC e dos governos. Mas isso não basta porque o compromisso tem que ser de todos”, explica Elisa Tomoe Moriya Schulünzen, professora da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente. Elisa é pesquisadora de Educação Inclusiva e já trabalhou com mais de 250 crianças com deficiências diversas. “As escolas devem revisar seus projetos políticos-pedagógicos e os diretores devem solicitar as verbas, além de colocar essas metas no plano de desenvolvimento institucional da sua escola.”

A discussão de um projeto pedagógico que contemple a diversidade dos alunos, segundo os especialistas, é bastante complexa. “A escola da homogeneidade foi uma ilusão do passado – era muito exclusiva. Hoje, essa escola tem diferentes etnias, crenças, cores e alunos com diversos ritmos de aprendizagem. A diversidade não está presente em quem tem deficiência. Por isso, é preciso flexibilizar sem deixar ninguém de fora, percebendo o que é desafio para cada um dos estudantes”, explica Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita.

No entanto, ela aponta obstáculos como a infraestrutura das escolas, especialmente as públicas, que muitas vezes não oferecem o espaço adequado para o aprendizado e socialização das crianças com deficiência. “Tem que ter sala de apoio, tradutor de Libras (língua brasileira de sinais), materiais específicos, profissional de apoio especializado, entre outras coisas. Não adianta a criança com surdez estar numa escola regular que não tem um tradutor para Libras, por exemplo”, afirma Regina. “Ter deficiência não impede a criança de participar da maioria das propostas da escola. Mas a inclusão a qualquer custo pode resultar em não aprendizagem.”

A avaliação das crianças com deficiência também é alvo de discussão entre os especialistas. “A inclusão demanda transformações estruturais em toda comunidade escolar, a começar pela ruptura da ideia de que os estudantes devem aprender da mesma forma, no mesmo ritmo, avaliados por instrumentos padronizados de desempenho”, avalia Rodrigo Mendes, do Instituto Rodrigo Mendes, organização sem fins lucrativos na área de Educação Inclusiva.

Para Helena Machado Albuquerque, docente da Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP),é necessário mais investimento na Educação Especial. “Para a inclusão ocorrer, precisamos querer incluir. Para isso, faltam dinheiro e políticas focadas. Precisamos investir mais em professores e materiais”, considera.

Fonte: Todos pela Educação.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Cultura e Educação

MinC e MEC trabalham juntos para o lançamento do edital Mais Cultura nas Escolas

Ao longo de 2012, serão investidos  R$ 142,5 milhões no Programa Mais Cultura/Mais Educação, a ser desenvolvido conjuntamente pelos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), com prioridade para a educação básica. Uma das ações a serem realizadas dentro do programa é o edital Mais Cultura nas Escolas, que deverá ser lançado no mês de abril. Com base no edital, serão selecionadas cinco mil propostas de intercâmbio de atividades entre instituições culturais e escolas. A previsão é de que os trabalhos comecem no segundo semestre deste ano. Além das escolas dos Programas Mais Educação e do Ensino Médio Inovador, serão beneficiados Pontos de Cultura e outras instituições culturais.
A iniciativa MinC/MEC faz parte das ações de políticas de cultura para a educação básica, conforme estabelece o acordo de cooperação técnica assinado entre a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o então ministro da Educação, Fernando Haddad, em dezembro de 2011. A intenção é que, até 2014, sejam atendidos cinco milhões de estudantes, tornando o ambiente escolar um espaço também de produção e circulação da cultura brasileira, com respeito à diversidade.

Visita a Queimadas
Neste mês de março, a diretora de Educação e Comunicação da Secretaria de Políticas Culturais do MinC, Juana Nunes, realizou uma visita técnica no município de Queimadas, na Paraíba. Ela conheceu as experiências de educação integral nas escolas municipais contempladas com o Programa Mais Educação/MEC.
Foram visitadas as escolas municipais João Ferraz, Beatriz Ernesto de Melo e  Irmãos Alexandrino, onde foi possível visualizar as diferentes atividades realizadas, como canto coral, teatro, desenho, letramento e capoeira, permitindo o conhecimento das várias possibilidades de atividades culturais que acontecem não só no ambiente escolar, como também nos espaços parceiros, no entorno da comunidade.
Na escola Irmãos Alexandrino foi possível conhecer a parceria com o Instituto Casa do Sol, relativa à construção da educação integral na zona rural, uma experiência que vem transformando vidas a partir do acesso à educação integral e cultura, principalmente por meio da capoeira e do samba de roda.
A proposta da visita foi a de conhecer as experiências e suas potencialidades na relação entre educação e cultura, visando à propagação do trabalho referente ao Edital Mais Cultura nas Escolas, uma das ações previstas no Acordo de Cooperação Técnica Interministerial assinado entre os Ministério da Cultura e da Educação, no final do ano passado, visando garantir as políticas de cultura nas escolas púbicas brasileiras, por meio da integração entre o Programa Mais Educação/MEC, e os pontos, grupos e espaços culturais apoiados pelo MinC.
Nessa visita, acompanharam Juana Nunes a presidente do Instituto Casa do Sol, Samira Bandeira; a coordenadora de Cultura do município, Melissa Araújo; e a secretária de Educação de Queimadas, Delúsia Rêgo.
Conheça o trabalho do Instituto Casa do Sol

Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2012/03/28/cultura-e-educacao-8/

sexta-feira, 16 de março de 2012

O piso salarial para professores

 Artigo (Naercio Menezes Filho)



Em julho de 2008, o presidente Lula sancionou a lei que criou o piso salarial para os professores da rede pública. O valor desse piso atualmente é de R$ 1.451. Vários Estados e municípios alegam não ter condições de pagá-lo. Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) acaba de convocar uma greve nacional de professores, que está tendo adesão em vários Estados. Em que medida o piso salarial é a melhor forma de valorizar o professor brasileiro?
Antes de tudo, é importante ressaltar que é fundamental valorizar a carreira de professor. Apesar de não ser condição suficiente para garantir o aprendizado, várias pesquisas mostram o impacto positivo que um bom professor pode ter na vida dos seus alunos. Além disto, nas sociedades em que o professor é mais valorizado, os melhores alunos do ensino médio escolhem essa carreira, o que cria um círculo virtuoso. Mas, será que o piso salarial com as regras atuais é a melhor maneira de conseguir valorizar o professor e aumentar a qualidade do ensino?

Parece-me que não. Segundo as regras atuais do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), todos os Estados e municípios têm que gastar 25% de sua receita de impostos e transferências com educação. Além disso, 60% desse montante tem que ser gasto com a educação básica e, mais importante, 60% desses recursos têm que ser gastos com salários dos professores em exercício. Assim, os professores de cada Estado recebem (em tese) 9% das principais receitas dos Estados. Os recursos do FUNDEB são distribuídos entre as redes municipais de cada estado de acordo com a proporção dos seus alunos no total.

Essa regra pode "estrangular" todos os outros gastos com educação que não seja a folha de pagamentos

Quais as vantagens do FUNDEB? A principal vantagem é que o aumento dos gastos com professores acompanha a expansão das receitas dos municípios e Estados. Assim, quando a arrecadação do Estado cresce, os professores ganham mais, ou mais professores são contratados, de acordo com as necessidades de cada rede. O valor do gasto mínimo por aluno, que deve ser seguido em todos os Estados e municípios, é determinado pelo governo federal, que complementa os gastos de cada ente federativo até que esse valor seja atingido, transferindo recursos para os estados e municípios mais pobres. Assim, se o valor determinado pelo governo federal for alto demais, ele próprio terá que arcar com o ônus de transferir mais recursos. De fato, o governo federal tem feito isso de forma crescente nos últimos anos, o que reduz a desigualdade nos gastos entre os Estados.

Entretanto, desde 2008 foi instituído o piso salarial para os professores, que funciona em paralelo com a regra do FUNDEB. O piso fixa o salário mínimo inicial dos professores para uma jornada de até 40 horas semanais. É interessante notar que o reajuste do piso é determinado justamente pela evolução do gasto mínimo por aluno, fixado pelo governo federal para o FUNDEB. Entre 2009 e 2012 o valor do piso passou R$ 950 para R$ 1.451, um aumento de 52%, frente a uma inflação de 17%.

Assim, temos duas regras determinando os valores gastos com professores da rede pública no país: o FUNDEB e piso salarial. Quais as desvantagens do piso? Em primeiro lugar, ele assume o mesmo valor em todo o país, enquanto o custo de vida varia muito de um lugar para outro. O poder de compra de um professor que recebe o piso em Recife é 25% maior do que o de um professor que recebe o piso, mas vive em Brasília. Além disto, o salário pago por cada município independe das suas receitas, ao contrário do FUNDEB.

Vale notar que a lei do piso determinou também que 1/3 da jornada de 40 horas do professor deve ser gasta com atividades extra-classe. Assim, como cada professor está trabalhando menos horas na sala de aula, serão necessários mais professores para as redes, todos recebendo o valor do piso. Isso pode fazer com que os prefeitos deixem de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, correndo o risco de serem acionados judicialmente ao final do mandato. Além disso, essa regra pode "estrangular" todos os outros gastos com educação, que não sejam salários dos professores.

Finalmente, o governo federal não ajuda os gestores locais a arcar com os maiores salários. O governo simplesmente fixa o valor do piso e transfere para os gestores locais a responsabilidade pelo pagamento, usando os recursos do FUNDEB. É por isso que governadores e prefeitos estão reclamando. Dados da PNAD de 2009, por exemplo, mostram que, enquanto no DF, Acre e Amapá quase todos os professores recebiam acima do piso, nos municípios da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais, mais de metade dos professores recebiam salários abaixo desse valor. Assim, para valorizar o professor o melhor seria aumentar o valor do gasto mínimo por meio do FUNDEB e fiscalizar sua aplicação. Ou mudar a regra de reajuste do piso.

Há, além de tudo, uma questão de horizonte temporal. Apesar do seu impacto financeiro imediato, o aumento no salário dos professores só terá efeito na qualidade da educação no longo prazo, se os movimentos corporativos permitirem. No curto prazo, tem acontecido exatamente o contrário. Mesmo nos lugares em que recebem acima do piso, como no DF, os professores aderiram à greve, sem motivo aparente. Quem perde sempre são os alunos, que não tem nada a ver com essa história e continuam sem aprender quase nada.


Naercio Menezes Filho é professor titular - Cátedra IFB e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper - e professor associado da FEA-USP. Escreve mensalmente às sextas-feiras

Abertas as inscrições para Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras

Estudantes a partir do 4º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio da rede pública e privada de todo o Brasil têm até 27 de março para se inscreverem na Olimpíada internacional Matemática sem Fronteiras. Criada na década de 90 pela Academia de Estrasburgo, na França, a Olimpíada acontecerá mundialmente em 30 de março.

A Rede POC (Rede do Programa de Olimpíadas de Conhecimento) é a responsável no Brasil pela tradução da prova, elaborada pela Academia de Estrasburgo. O tempo estimado para a realização do concurso é de 50 minutos para o ensino fundamental e de uma hora e meia para o ensino médio.

O objetivo do certame é estimular o interesse dos alunos pela matemática, aproximando vários países por meio da disciplina. A Olimpíada também é destinada para aqueles que não são considerados excelentes em matemática, já que as provas são realizadas em grupo, estimulando os alunos a melhorarem as competências, ao trabalhar em conjunto.

Ao todo, já participaram mais de 244.000 alunos e 9.500 classes da Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, China,Egito, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Alemanha, Jordânia, Índia, Itália,Letônia, Líbano, Madagáscar, Polônia, República Checa, Reino Unido, Romênia,Rússia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Tunísia, Turquia, Hungria e os Estados Unidos, além do Brasil.

Para mais informações acesse o site http://www.msf.tangu.com.br.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

13ª edição do Prêmio Gestão Escolar

As inscrições para a 13ª edição do Prêmio Gestão Escolar, realizado anualmente pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), já estão abertas. Todas as escolas públicas estaduais e municipais podem participar da premiação, que tem como objetivo estimular a melhoria do desempenho das escolas e o sucesso da aprendizagem dos alunos.
As escolas participantes serão avaliadas em cinco dimensões de gestão: pedagógica, resultados educacionais, participativa, de pessoas e de serviços, e recursos. As que forem indicadas como “Destaque Estadual/Distrital” receberão um diploma e um prêmio em dinheiro no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais). Serão selecionadas também seis escolas como “Destaque Nacional”, que receberão um diploma e R$ 10.000,00 (dez mil reais). Dentre elas, será escolhida a instituição vencedora, que receberá o prêmio máximo de R$ 30.000,00 e o título de “Referência Brasil”.
Os diretores premiados terão ainda a oportunidade de participar da viagem de intercâmbio para conhecer o sistema educacional dos Estados Unidos.
As inscrições podem ser feitas até 1° de junho pelo site do Consed. Para mais informações, acesse www.consed.org.br  e boa sorte!

Fonte: Todos pela Educação.