sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia Nacional do Livro


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Dia 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Livro, e realmente é um dia a se comemorar, pois o livro traz informação, conhecimento, divertimento e fantasia, muitas vezes transformando positivamente a vida das pessoas. O dia foi escolhido porque em 29 de outubro de 1810 ocorreu a fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro e com certeza foi um marco para a literatura no Brasil, que passou a contar com obras importantes para consulta. 
Um mundo de sonhos, informação e conhecimento!
 Quando abrimos um livro sempre há surpresas e emoções. Você já reparou que quando começamos a ler nossa imaginação vai longe? Entramos em castelos, vivemos grandes aventuras e levamos grandes sustos também!
Na escola, os livros algumas vezes podem não ser tão divertidos, mas trazem muita informação e novos conhecimentos. Além do mais, isso vai depender da forma com lemos esses livros, pois não é difícil criarmos histórias lendo conteúdos escolares. Você já experimentou? Vale a pena, pois fica muito mais fácil para compreender o conteúdo!
O livro no Brasil tem história...
 Tudo começa com a chegada a família real ao Brasil, em 1808... D. João VI ordena a instalação da Imprensa Régia e com ela foi publicado o primeiro jornal brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro e também o primeiro livro, Marília de Dirceu, romance de Tomás Antonio Gonzaga. Nesta época a diferença entre a população pobre e a elite era evidente: 84% da população não sabia ler e a minoria pertencente a elite era culta e com acesso à educação.
A influência francesa era grande e dois irmãos, Laemmert e Garnier, destacaram-se pela ampliação do campo editorial. Fundaram uma livraria, a Livraria Universal e uma tipografia, também chamada de Typografia Universal. Publicaram almanaques, clássicos da literatura, dicionários, coleções, obras técnicas e acadêmicas, tornando-se responsáveis pelas primeiras publicações de qualidade no Brasil.
Aos poucos os autores brasileiros foram ganhado espaço e sendo mais valorizados. Registrando o maior sucesso editorial do início do século XX, Graça Aranha escritor natural do Maranhão, escreveu Canaã. Em seguida vieram Euclides da Cunha, Machado de Assis e tantos outros que fizeram história na literatura brasileira.
Mas e a literatura infantil?
 Inicialmente as histórias infantis não eram escritas, mas somente contadas e eram criadas pelas próprias mães que tinham necessidade de se comunicar com seus filhos e contar a respeito das coisas que os rodeavam.
O início da literatura infantil ocorreu entre os anos de 1628 e 1703, com os títulos: , "O Barba Azul" (Perrault)”, "A Gata Borralheira"(Irmãos Grimm), “O Patinho Feio” (Andersen) entre outros.
No Brasil a literatura infantil começou a se desenvolver as obras “Contos seletos das mil e uma noites” (Carlos Jansen) e “Contos da Carochinha” (Figueiredo Pimentel).
Mas foi Monteiro Lobato quem marcou mesmo a literatura infantil brasileira. Quem não conhece o “Sítio do Pica-pau Amarelo”, a boneca de pano Emília e o Visconde de Sabugosa, nobre personagem das histórias de Lobato que saiu de um sabugo de milho. Esses com certeza já entraram para a história!
Outros escritores que marcam presença em nosso país é Ziraldo e Ana Maria Machado. Veja suas obras:
Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.
Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.
 E agora os livros eletrônicos!
 Os livros eletrônicos, ou e-books, representam uma tecnologia que tende a crescer cada vez mais. Disponíveis para download, geralmente são gratuitos ou muito baratos. Há portais independentes ou subsidiados, como o Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp ) do Ministério da Educação, que já nos primeiros três meses de lançamento contava com 6,2 milhões de acessos.

 Cuide bem de seus livros!
 Algumas dicas para você cuidar de seus livros:
·         Não manuseie com as mãos sujas;
·         Não rabisque a capa ou as folhas;
·         Não rasque, nem arranque folhas;
·         Não apóie o cotovelo no livro;
·         Não coloque entre as páginas objetos mais espessos que o papel;
·         Não dobre o canto das folhas;
·         Não use saliva para virar as folhas;
·         Não coma, nem beba próximo aos livros.
Curiosidade: Dedicação as livros
Monteiro Lobato começou a escrever aos 14 anos, quando publicou sua primeira crônica para o jornal "O Guarani". Em 1919 criou sua primeira editora, a Monteiro Lobato & Cia. Sabendo da importância dos livros e da leitura, distribuiu lotes de livros, junto com uma carta, para as poucas livrarias que existiam no país, oferecendo o produto consignado e uma porcentagem nas vendas. Foi então que nasceu sua célebre frase "Um país se faz com homens e livros".
(fonte: Guia dos Curiosos)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Prova Brasil: entenda como é organizada a avaliação

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Este ano acontece a quarta edição do exame, saiba quais habilidades e competências serão cobradas dos alunos


Entre os dias 07 e 18 de novembro de 2011 acontece a quarta edição da Prova Brasil. A avaliação é realizada de dois em dois anos pelo Ministério da Educação (MEC) para medir os conhecimentos de Matemática e Língua Portuguesa dos alunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. A prova será aplicada a todas as escolas com pelo menos 20 alunos da rede pública urbana e rural.
A Prova Brasil foi criada com base nas propostas curriculares de alguns estados e municípios e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Uma comissão do MEC analisou o material e, dos pontos em comum, elaborou uma matriz de referência. Essa, por sua vez, não engloba todo o currículo escolar, e sim as habilidades e competências que precisam ser aferidas. Cada uma delas é sintetizada por um descritor.
Na prova de Matemática, são avaliadas as habilidades de resolver problemas em quatro temas:
- espaço e forma;
- números e operações;
- grandezas e medidas; e
- tratamento da informação.
Para o 5º ano, são 28 descritores e para o 9º ano, são 37 descritores.
A prova de Língua Portuguesa, por sua vez, avalia apenas habilidades de leitura, representadas por 15 descritores para o 5º ano e 21 descritores para o 9º. Eles estão agrupados em seis blocos:
- procedimentos de leitura;
- implicação do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto;
- relação entre textos;
- coerência e coesão no processamento do texto;
- relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; e
- variação linguística.
Para ajudar no trabalho
Para ajudar os professores a conhecer melhor a Prova Brasil e saber como esses descritores são avaliados, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) montaram modelos de avaliação nos mesmos moldes da prova.
Confira nos links da página especial sobre a Prova Brasil a análise de 96 itens semelhantes aos da avaliação, com orientações didáticas para que os alunos se familiarizem com ela. Uma equipe de cinco consultores analisou cada um deles, descrevendo os possíveis caminhos que o aluno pode seguir para chegar à solução. Em seguida, estão relacionadas possibilidades de orientações para organizar atividades sobre os diversos temas em sala de aula.
Cleusa Capelossi, professora da Escola da Vila, em São Paulo, dá as dicas para a prova de Matemática do 5º ano. Beatriz Gouveia, coordenadora do programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, e Kátia Brakling, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, ambos em São Paulo, fazem o mesmo para as questões de Língua Portuguesa do 5º ano.
As perguntas de Matemática que serão resolvidas pelos jovens do 9º ano foram esmiuçadas por Luciana do Oliveira Gerzoschkowitz Moura, também professora da Escola da Vila, e Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10, analisou os itens do exame de Língua Portuguesa do 9º ano.
Pré-teste em todo o país
A Prova Brasil é formulada por especialistas de cada área com experiência em sala de aula. Eles fazem a classificação do grau de complexidade das questões com base nos raciocínios que os alunos podem utilizar. Antes de chegar à Prova Brasil, as perguntas passam por um pré-teste para saber como os alunos as resolvem. “Elas são aplicadas a uma grande amostragem de estudantes de todo o país”, diz Frederico Neves Condé, coordenador geral de instrumentos de medidas do Departametno de Avaliação da Educação Básica do Inep. “Com isso, verificamos como um item é interpretado e resolvido e quais têm possibilidade de acerto por chute, ou seja, sem o conhecimento do conteúdo. Esses são eliminados do banco de questões.”
É atribuída uma pontuação para cada questão, o que permite classificá-la numa escala numérica de zero a 500, que define as habilidades ou competências já construídas pelo estudante. Chega-se, então, ao último passo do processo, que é a escolha, entre as pré-testadas, das perguntas que irão compor a prova. No balanço geral, segundo Condé, cerca de 60% são classificadas num grau médio de complexidade. As demais se dividem entre fáceis e difíceis. Na elaboração do exame, também há a preocupação de começar pelas questões mais fáceis para não desestimular os alunos.
Autor: Nova Escola

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

FNDE repassa R$ 8,5 milhões do PDDE

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 8.517.506,06 do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) na segunda-feira, 17, exclusivamente para escolas públicas rurais de ensino básico. O recurso estará disponível a partir de hoje.

Por essas escolas serem pequenas, com menos de 50 alunos, é dispensada a constituição de caixa escolar para receber e administrar o recurso do programa.  Neste caso, o FNDE transfere o recurso para a conta corrente da secretaria de educação a qual a escola é vinculada e esta tem por obrigação transferir às escolas.

Desta vez, foram transferidos recursos para as secretarias estaduais de educação do Acre, do Amazonas, do Ceará, do Maranhão e do Tocantins, além de centenas de secretarias municipais.

O recurso do PDDE é repassado uma vez por ano e seu valor é calculado com base no número de alunos matriculados na escola segundo o Censo Escolar do ano anterior. O dinheiro destina-se, entre outros, à aquisição de material permanente, como fogão para o preparo da merenda escolar, bem como para realizar pequenos reparos na escola, de forma a torná-la mais confortável. Quanto às escolas rurais de ensino básico, essas são contempladas com uma parcela suplementar, de 50% do valor do repasse.

Clique aqui para conferir os repasses.

Autor: FNDE

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Concurso aberto // 3.500 vagas para professor no Estado do Rio Grande do Norte

O concurso para pedagogos e professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte está com inscrições abertas. São oferecidas 3,5 mil vagas, sendo 600 para pedagogos e 2.900 para professores das seguintes disciplinas: Biologia, Ciências, Arte, Educação Física, Geografia, Física, História, Língua Inglesa, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Espanhola, Química, Filosofia e Sociologia. A inscrição deverá ser efetuada somente via Internet, até o dia 25 de outubro, na página da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br).

A realização do concurso público ficou acertada em uma audiência de conciliação do governo do estado perante o Ministério Público e a 4ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal no dia 14 de setembro. Pelos termos do acordo assinado pelo governo do estado, os aprovados no certame deverão ser nomeados até o primeiro dia letivo do ano de 2012. A nomeação de novos professores concursados para o quadro de docentes do Estado era uma luta da Promotora de Justiça de Defesa da Educação, Carla Campos Amico, e da categoria dos professores. O objetivo é suprir os déficits de professores nas escolas estaduais e, com isso, garantir condições mínimas de educação para os alunos.

As provas serão realizadas no dia 20 de novembro em Natal, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros e serão compostas por questões objetivas e redação, além da avaliação de títulos. Considerando a dinâmica na rede estadual de ensino, que conta com 710 escolas, quase 20 mil professores e 310 mil alunos, as vagas disponibilizadas através do novo concurso deverão cobrir o déficit de educadores em sala de aula do Estado. O resultado final do concurso será divulgado no dia 28 de fevereiro de 2012.

Fonte: Diário de Natal (Fernanda Zauli)

SESSÃO SOLENE – Deputados defendem valorização do professor

Autor: Jornal da Câmara | Data: 18 de outubro de 2011

Em sessão solene realizada na sexta-feira para homenagear o Dia do Professor, comemorado no dia 15, parlamentares de diversos partidos destacaram a necessidade maior investimento em educação e de valorização da categoria. Um dos autores do requerimento para realização do evento, o deputado Izalci (PR-DF) ressaltou que os professores não têm muito a comemorar. Segundo ele, nove estados, dentre eles Minas Gerais e Ceará, ainda não pagam o piso salarial de R$ 950.
Em sessão solene realizada na sexta-feira para homenagear o Dia do Professor, comemorado no dia 15, parlamentares de diversos partidos destacaram a necessidade maior investimento em educação e de valorização da categoria. Um dos autores do requerimento para realização do evento, o deputado Izalci (PR-DF) ressaltou que os professores não têm muito a comemorar. Segundo ele, nove estados, dentre eles Minas Gerais e Ceará, ainda não pagam o piso salarial de R$ 950.
O piso do magistério foi fixado inicialmente em R$ 950 pela Lei 11.738/08. Atualmente é de R$ 1.187 para 40 horas semanais e vale para todos os professores que atuem da educação infantil ao ensino médio. Izalci informou que há município pagando salário de R$ 300. O parlamentar defendeu a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE-PL 8035/10). O projeto estabelece metas para a educação brasileira nos próximos dez anos.
Também autora do requerimento, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) cobrou um salário digno para o professor, observando que o piso salarial de R$ 1.187 está longe de atrair bons profissionais. Ela propõe um investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
No magistério há mais de 20 anos, a deputada ressaltou a diferença que um bom professor faz na vida de um cidadão. Ao mencionar a necessidade de valorizar a profissão, Dorinha disse que, de acordo com pesquisa, apenas 2% dos alunos do curso médio querem ser professores. “Queremos inverter essa realidade”, disse.
Wilson Filho (PMDB-PB), que também propôs a realização da homenagem, criticou os estados que não pagam o piso salarial. Segundo ele, 57 municípios da Paraíba ainda não pagam o piso. “Garantir o pagamento do piso salarial ainda é um drama”, observou o parlamentar, que também defende a aplicação de 10% do PIB em educação.
Compromisso – Em mensagem lida pelo deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), o presidente da Câmara, Marco Maia, ressaltou que, para o Brasil chegar ao patamar de potência mundial, precisa revolucionar a educação e reafirmar o seu compromisso com a categoria. Ele destacou a necessidade de valorização da figura do professor, “sem a qual não há educação de qualidade”.
Na avaliação de Benevides, é preciso que se remunere dignamente o professor em todos os níveis para se ter educação de qualidade. “Quanto mais demorarmos para valorizar os professores, mais longe ficaremos das sociedades desenvolvidas”, alertou. “Vamos destinar pelo menos 10% do PIB para educação”, completou.
O deputado Renan Filho (PMDB-AL), que também defendeu os 10% do PIB, para o setor, lembrou que oito metas no Plano Nacional de Educação tratam da valorização do professor. Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), as pessoas só serão iguais se tiverem acesso a um ensino de qualidade. “Para dar o salto de qualidade é preciso investir pelo menos 10% do PIB em educação”, salientou.


Link:
http://www.camara.gov.br/internet/jornalcamara/default.asp?selecao=materia&codJor=1980&codEdi=8

Inep realiza Pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar

Entre os dias 10 de outubro e 30 de novembro o Inep realizará a Pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar 2011. O objetivo é aprimorar ainda mais o processo de realização dos próximos Censos Escolares.
A pesquisa sobre controle de qualidade será realizada com base numa amostra nacional de escolas, de todo o país, definida estatisticamente de forma aleatória. O levantamento de dados será feito por profissionais devidamente credenciados pela empresa Datamétrica – Consultoria, Pesquisa e Telemarketing Ltda.
Na ocasião, os pesquisadores irão entrevistar o diretor, o secretário da escola e o responsável pelas informações prestadas durante a coleta de dados referente ao Censo Escolar 2011. Por isso, é importante que documentos como fichas de matrícula e diários de classe dos meses de abril, maio e junho estejam à disposição dos pesquisadores.
Dessa forma, é necessário que os Dirigentes Municipais de Educação saibam quais escolas participarão da pesquisa de qualidade e orientem os diretores para que tomem as devidas providências para a visita dos pesquisadores.
Entenda o Censo Ecolar
O Censo Escolar é um levantamento nacional de dados estatístico-educacionais realizado todos os anos. Trata-se do principal instrumento de coleta de informações da educação básica, que abrange as diferentes etapas e modalidades. São elas: Ensino Regular (educação Infantil e ensinos fundamental e médio), Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
As informações coletadas no Censo Escolar são utilizadas para traçar um panorama nacional da educação básica e servem de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação.
Além disso, os resultados obtidos no Censo Escolar sobre o rendimento e movimento escolar dos alunos do ensino Fundamental e Médio, juntamente com outras avaliações do Inep são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação.
Autor: Undime

Haddad propõe audiências públicas na Câmara sobre aumento de dias letivos

O ministro da Educação, Fernando Haddad, sugeriu nesta terça-feira, 18, em Brasília, durante reunião técnica que discute a ampliação da jornada escolar na educação básica e o aumento dos dias letivos, que esses temas sejam objeto de audiências públicas na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. De acordo com Haddad, é prática do Ministério da Educação ouvir entidades, trabalhadores, instituições, movimentos e academia antes de levar o debate ao Parlamento.
O ministro lembrou que foi assim com a discussão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com o Programa Universidade para Todos (ProUni) e com a expansão da educação superior e da educação profissional e tecnológica na elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) para 2011-2020.
A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que faz parte da Comissão de Educação da Câmara, concordou com o debate proposto por Haddad e sugeriu um ciclo de audiências públicas com representantes de todos os setores da educação envolvidos no projeto de ampliação dos dias letivos.
Durante a reunião, Haddad revelou que duas resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) motivam o MEC a tomar decisão sobre o tema. Uma trata de férias e recesso escolar nas unidades de educação infantil; outra autoriza aumento de 20% na carga horária do ensino médio noturno a ser oferecido de forma semipresencial. As resoluções do CNE aguardam homologação do ministro para entrar em vigor.
O ministro citou ainda um terceiro motivo — a aprovação, em maio deste ano, pela Comissão de Educação do Senado Federal, de projeto de lei que amplia a carga horária mínima para a educação infantil, o ensino fundamental e o médio, de 800 para 960 horas anuais, distribuídas em no mínimo 200 dias letivos. O Projeto de Lei nº 388/2007, de autoria do senador Wilson Matos (PSDB-PR), está em análise na Câmara dos Deputados.
Segundo Haddad, todos os estudos mostram que 800 horas de aula são incompatíveis com a educação que queremos, mas é necessário discutir como fazer a mudança e em que prazo e se as redes públicas vão precisar de apoio federal. “O MEC não tem posição fechada, mas está aberto ao debate em busca do entendimento de como isso vai avançar”, disse.
Projetos — Presente à reunião, o deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), relator do tema na Comissão de Educação, considerou o debate positivo e disse que pretende ouvir experiências desenvolvidas no país em busca de convergências. Grade curricular, conteúdo pedagógico, número de horas são itens a ser levados em consideração, segundo Lelo, que reuniu em um único projeto dez propostas apresentadas por deputados entre 2005 e 2009.
Participam da reunião técnica, no Ministério da Educação, representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Campanha Nacional pelo Direito à Educação, de universidades públicas e de entidades de ensino e pesquisa.
O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Colégio Santo Antonio, de Belo Horizonte (instituição particular) e a Secretaria de Educação de Diadema (SP) apresentaram experiências sobre jornada escolar e carga horária.
Autor: MEC

4 dicas para ajudar seu filho na entrada do 6º ano

O primeiro ano do Ensino Fundamental 2 é repleto de novidades. Veja como ajudar seu filho a se adaptar a elas

Texto:  Luciana Fleury

Mais professores, novas disciplinas, conteúdos mais complexos e aprofundados e, para alguns, uma nova escola. Tudo isso somado à entrada na adolescência. A passagem para o 6º ano do Ensino Fundamental 2 é marcada por uma série de mudanças que irão representar um saudável desafio para o aluno. E os pais precisam assumir o papel de coadjuvantes importantes, que sugerem, dão exemplos e apóiam em um caminho de conquista de autonomia.

"Estas novidades não devem ser entendidas como um problema", alerta Marisa Faermann Eizirik, psicóloga, Doutora em Educação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). "Ao contrário, este é um período em que a criança desenvolverá habilidades importantes para vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas e muitas outras. Os pais devem saborear estas conquistas"

O ponto principal é encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto e acompanhar a vida escolar. Professores comentam que até mães bastante atuantes no Ensino Fundamental 1 costumam "sumir" com a passagem para o 6º ano, o que é um erro. Os pais devem participar das reuniões, conhecer os professores e perguntar para a criança, com real interesse e disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais interessante em seu dia.

Para estar pronto para ajudar, veja quais são os principais ritos de passagem pelos quais o aluno do 6º ano passa e como os pais podem cooperar para que a transição seja a melhor possível:

1. Perder a professora única  
2. Lidar com o horário de disciplinas e professores diferentes 
3. Ter contato com conteúdos mais aprofundados
4. Vivenciar a entrada na adolescência
5. Um bom exemplo de passagem