Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil promovem a terceira edição do prêmio, que vai levar seis professores à Tunísia
Professores da Educação Básica, vinculados à rede pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais. Seis serão premiados com uma viagem para participar do Fórum Social Mundial 2013, do dia 23 a 28 de março, em Tunis, capital da Tunísia.
Além disso, serão selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar de seminário sobre tecnologia social na educação, com todas as despesas pagas pelo concurso. Os finalistas ainda receberão um tablet e um troféu.
Ao se inscrever no concurso, todos os professores ganham uma assinatura semestral da revista Fórum, um exemplar do livro sobre Geração de Trabalho e Renda e passam a integrar a rede de educadores Aprender e Ensinar.
Podem se inscrever professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não fomais de educação, como EJA e ONGs.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Nas duas primeiras edições eram premiados cinco educadores que atuam em escolas públicas, um de cada região do País (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste). Neste ano, foi criada mais uma categoria para professores de institutos federais, além das regionais, totalizando seis vencedores.
Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo. A diferença com a tecnologia convencional é que a social é desenvolvida com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social. Livres de patentes, as TS podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão: a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
23/08/2012 - 21h55
Fonte: http://www.aprenderensinarts.com.br
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