Google Imagens |
Entre os dias 07 e 18 de novembro de 2011 acontece a quarta edição da Prova Brasil. A avaliação é realizada de dois em dois anos pelo Ministério da Educação (MEC) para medir os conhecimentos de Matemática e Língua Portuguesa dos alunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. A prova será aplicada a todas as escolas com pelo menos 20 alunos da rede pública urbana e rural.
A Prova Brasil foi criada com base nas propostas curriculares de alguns estados e municípios e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Uma comissão do MEC analisou o material e, dos pontos em comum, elaborou uma matriz de referência. Essa, por sua vez, não engloba todo o currículo escolar, e sim as habilidades e competências que precisam ser aferidas. Cada uma delas é sintetizada por um descritor.
Na prova de Matemática, são avaliadas as habilidades de resolver problemas em quatro temas:
- espaço e forma;
- números e operações;
- grandezas e medidas; e
- tratamento da informação.
- números e operações;
- grandezas e medidas; e
- tratamento da informação.
Para o 5º ano, são 28 descritores e para o 9º ano, são 37 descritores.
A prova de Língua Portuguesa, por sua vez, avalia apenas habilidades de leitura, representadas por 15 descritores para o 5º ano e 21 descritores para o 9º. Eles estão agrupados em seis blocos:
- procedimentos de leitura;
- implicação do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto;
- relação entre textos;
- coerência e coesão no processamento do texto;
- relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; e
- variação linguística.
- implicação do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto;
- relação entre textos;
- coerência e coesão no processamento do texto;
- relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; e
- variação linguística.
Para ajudar no trabalho
Para ajudar os professores a conhecer melhor a Prova Brasil e saber como esses descritores são avaliados, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) montaram modelos de avaliação nos mesmos moldes da prova.
Confira nos links da página especial sobre a Prova Brasil a análise de 96 itens semelhantes aos da avaliação, com orientações didáticas para que os alunos se familiarizem com ela. Uma equipe de cinco consultores analisou cada um deles, descrevendo os possíveis caminhos que o aluno pode seguir para chegar à solução. Em seguida, estão relacionadas possibilidades de orientações para organizar atividades sobre os diversos temas em sala de aula.
Cleusa Capelossi, professora da Escola da Vila, em São Paulo, dá as dicas para a prova de Matemática do 5º ano. Beatriz Gouveia, coordenadora do programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, e Kátia Brakling, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, ambos em São Paulo, fazem o mesmo para as questões de Língua Portuguesa do 5º ano.
As perguntas de Matemática que serão resolvidas pelos jovens do 9º ano foram esmiuçadas por Luciana do Oliveira Gerzoschkowitz Moura, também professora da Escola da Vila, e Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10, analisou os itens do exame de Língua Portuguesa do 9º ano.
Pré-teste em todo o país
A Prova Brasil é formulada por especialistas de cada área com experiência em sala de aula. Eles fazem a classificação do grau de complexidade das questões com base nos raciocínios que os alunos podem utilizar. Antes de chegar à Prova Brasil, as perguntas passam por um pré-teste para saber como os alunos as resolvem. “Elas são aplicadas a uma grande amostragem de estudantes de todo o país”, diz Frederico Neves Condé, coordenador geral de instrumentos de medidas do Departametno de Avaliação da Educação Básica do Inep. “Com isso, verificamos como um item é interpretado e resolvido e quais têm possibilidade de acerto por chute, ou seja, sem o conhecimento do conteúdo. Esses são eliminados do banco de questões.”
É atribuída uma pontuação para cada questão, o que permite classificá-la numa escala numérica de zero a 500, que define as habilidades ou competências já construídas pelo estudante. Chega-se, então, ao último passo do processo, que é a escolha, entre as pré-testadas, das perguntas que irão compor a prova. No balanço geral, segundo Condé, cerca de 60% são classificadas num grau médio de complexidade. As demais se dividem entre fáceis e difíceis. Na elaboração do exame, também há a preocupação de começar pelas questões mais fáceis para não desestimular os alunos.
Autor: Nova Escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário