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Dia
29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Livro, e realmente é um
dia a se comemorar, pois o livro traz informação, conhecimento,
divertimento e fantasia, muitas vezes transformando positivamente a vida
das pessoas. O dia foi escolhido porque em 29 de outubro de 1810
ocorreu a fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro e com
certeza foi um marco para a literatura no Brasil, que passou a contar
com obras importantes para consulta.
Um mundo de sonhos, informação e conhecimento!
Quando
abrimos um livro sempre há surpresas e emoções. Você já reparou que
quando começamos a ler nossa imaginação vai longe? Entramos em castelos,
vivemos grandes aventuras e levamos grandes sustos também!
Na
escola, os livros algumas vezes podem não ser tão divertidos, mas
trazem muita informação e novos conhecimentos. Além do mais, isso vai
depender da forma com lemos esses livros, pois não é difícil criarmos
histórias lendo conteúdos escolares. Você já experimentou? Vale a pena,
pois fica muito mais fácil para compreender o conteúdo!
O livro no Brasil tem história...
Tudo
começa com a chegada a família real ao Brasil, em 1808... D. João VI
ordena a instalação da Imprensa Régia e com ela foi publicado o primeiro
jornal brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro e também o primeiro
livro, Marília de Dirceu, romance de Tomás Antonio Gonzaga. Nesta época a
diferença entre a população pobre e a elite era evidente: 84% da
população não sabia ler e a minoria pertencente a elite era culta e com
acesso à educação.
A
influência francesa era grande e dois irmãos, Laemmert e Garnier,
destacaram-se pela ampliação do campo editorial. Fundaram uma livraria, a
Livraria Universal e uma tipografia, também chamada de Typografia
Universal. Publicaram almanaques, clássicos da literatura, dicionários,
coleções, obras técnicas e acadêmicas, tornando-se responsáveis pelas
primeiras publicações de qualidade no Brasil.
Aos
poucos os autores brasileiros foram ganhado espaço e sendo mais
valorizados. Registrando o maior sucesso editorial do início do século
XX, Graça Aranha escritor natural do Maranhão, escreveu Canaã. Em
seguida vieram Euclides da Cunha, Machado de Assis e tantos outros que
fizeram história na literatura brasileira.
Mas e a literatura infantil?
Inicialmente
as histórias infantis não eram escritas, mas somente contadas e eram
criadas pelas próprias mães que tinham necessidade de se comunicar com
seus filhos e contar a respeito das coisas que os rodeavam.
O
início da literatura infantil ocorreu entre os anos de 1628 e 1703, com
os títulos: , "O Barba Azul" (Perrault)”, "A Gata Borralheira"(Irmãos
Grimm), “O Patinho Feio” (Andersen) entre outros.
No
Brasil a literatura infantil começou a se desenvolver as obras “Contos
seletos das mil e uma noites” (Carlos Jansen) e “Contos da Carochinha”
(Figueiredo Pimentel).
Mas
foi Monteiro Lobato quem marcou mesmo a literatura infantil brasileira.
Quem não conhece o “Sítio do Pica-pau Amarelo”, a boneca de pano Emília
e o Visconde de Sabugosa, nobre personagem das histórias de Lobato que
saiu de um sabugo de milho. Esses com certeza já entraram para a
história!
Outros escritores que marcam presença em nosso país é Ziraldo e Ana Maria Machado. Veja suas obras:
Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.
Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.
E agora os livros eletrônicos!
Os
livros eletrônicos, ou e-books, representam uma tecnologia que tende a
crescer cada vez mais. Disponíveis para download, geralmente são
gratuitos ou muito baratos. Há portais independentes ou subsidiados,
como o Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp ) do Ministério da Educação, que já nos primeiros três meses de lançamento contava com 6,2 milhões de acessos.
Algumas dicas para você cuidar de seus livros:
· Não manuseie com as mãos sujas;
· Não rabisque a capa ou as folhas;
· Não rasque, nem arranque folhas;
· Não apóie o cotovelo no livro;
· Não coloque entre as páginas objetos mais espessos que o papel;
· Não dobre o canto das folhas;
· Não use saliva para virar as folhas;
· Não coma, nem beba próximo aos livros.
Curiosidade: Dedicação as livros
Monteiro
Lobato começou a escrever aos 14 anos, quando publicou sua primeira
crônica para o jornal "O Guarani". Em 1919 criou sua primeira editora, a
Monteiro Lobato & Cia. Sabendo da importância dos livros e da
leitura, distribuiu lotes de livros, junto com uma carta, para as poucas
livrarias que existiam no país, oferecendo o produto consignado e uma
porcentagem nas vendas. Foi então que nasceu sua célebre frase "Um país
se faz com homens e livros".
(fonte: Guia dos Curiosos)
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