terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professores da rede pública de todo o País podem participar e concorrer a uma viagem para a Tunísia

Neste dia, inscreva-se no Concurso Aprender e Ensinar
Inscreva-se



O período de inscrições do 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais foi prorrogado até o dia 26 de novembro. Promovido pela revista Fórum e a Fundação Banco do Brasil, o concurso já recebeu inscrições de educadores e professores de todo o Brasil. Com o prazo maior, a expectativa é que mais pessoas participem, ajudando a disseminar boas ideias na educação.

Podem participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como EJA e ONGs. Ao se inscrever, todos ganham uma assinatura da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.

Para concorrer aos prêmios, o professor já inscrito deve efetuar a “Certificação”, que consiste em responder duas perguntas sobre a iniciativa desenvolvida ou que pretende realizar na escola. A partir das respostas serão selecionados 64 finalistas que ganharão um tablet e vão participar de seminário em Brasília, nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2013. No evento serão anunciados os seis vencedores, que irão à Tunísia para participar do Fórum Social Mundial 2013, de 23 a 28 de março.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.

Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo, desenvolvidas com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social e podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

domingo, 14 de outubro de 2012

Programa Nossas Crianças da Fundação Abrinq tem edital aberto


O “Nossas Crianças”, programa que repassa recursos para que organizações sociais ampliem o número de vagas, está com edital aberto para o processo seletivo 2013.
O programa realiza repasse financeiro, apoio técnico, mediação de doação de produtos e serviços. Mobiliza pessoas e empresas, desde 1993, para que adotem financeiramente crianças e adolescentes. Tudo isso para garantir atendimento de qualidade para crianças e adolescentes.
Em 2011, o programa atendeu diretamente mais de 5 mil crianças, e beneficiou indiretamente cerca de 61.647. A Rede Nossas Crianças conta com 166 organizações parceiras e 27 organizações sociais conveniadas. O programa atinge grande parte do Brasil, estando presente em 11 estados e Distrito Federal.
Clique aqui para conferir  na íntegra o edital para o Processo Seletivo 2013.
Mais informações no site da Fundação Abrinq.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Prêmio valoriza práticas pedagógicas bem-sucedidas

Até 25 de outubro, é possível se inscrever ao 6º Prêmio Professores do Brasil. A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) tem como objetivo valorizar práticas pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras desenvolvidas em escolas públicas do país, e que tenham sido eficientes no enfrentamento de situações-problema, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
A premiação tem uma categoria principal com tema livre que está subdivida em quatro áreas: Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais e Ensino Médio. Neste ano, foi criada uma categoria nova que irá premiar também projetos voltados à educação integral, ao ensino de ciências para os anos iniciais do fundamental, alfabetização nos anos iniciais e educação digital.
Serão selecionados quatro profissionais por categoria, que receberão R$ 7 mil cada, além de troféu e certificado. Para se inscrever e consultar o regulamento, acesse o site do 6º Prêmio Professores do Brasil.

Professores da rede pública podem se inscrever até 25 de outubro.o Brasil.

Fonte: Portal.aprendiz

Cearense é o primeiro surdo do país a ter mestrado em administração

Fábio teve nota máxima em exame de mestrado que cita inclusão de surdos.
Apenas 55 de 520 mil deficientes auditivos do Ceará cursam faculdade.

Fábio estuda em escola de ensino superior com ajuda de intéeprete (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Fábio estuda em escola de ensino superior com ajuda de intérprete
 (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Um cearense é o primeiro surdo a concluir um curso de mestrado em administração no Brasil, segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos. Fábio Benício teve nota máxima no exame de mestrado da Universidade de Fortaleza (Unifor) e agora vai tentar o doutorado. "O doutorado é o que busco, porque a gente precisa diminuir o preconceito", afirma Fábio.
No estudo, Fábio abordou sugestões a escolas de ensino superior para incluir pessoas com deficiências auditivas, visuais e físicas. Ele lembra que poucas pessoas com deficiência têm oportunidade de cursar escolas de nível superior.
Segundo o último do IBGE, em todo o Brasil 1.895 surdos cursam uma faculdade, e apenas 55 no Ceará. Ainda de acordo com o IBGE, no Ceará há cerca de 520 mil pessoas portadoras de deficiência auditiva. "É possível adaptar e incluir essas pessoas no sistema de educação, basta haver adaptação", diz o aluno.
Fábio Benício estuda em uma escola de nível superior com ajuda de intérpretes em língua brasileira dos sinais (libras). Uma lei federal exige que todas as faculdades disponham do intérprete, mas nem todas as escolas cumprem a lei, segundo o Ministério da Educação.
"Com pequenas mudanças você pratica inclusão social. Você pode abrir uma faculdade para essa comunidade que às vezes nem tem um lugar e desiste antes de tentar", diz Mônica Tassigny, diretora do curso de administração da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde Fábio Benício estuda.
A pedagoga e intérprete de libras Natália Almeida, que acompanhou o estudo de Fábio no mestrado, diz que teve muita dificuldade, mas que apoio os estudos do aluno. "É uma alegria bem especial essa questão dele ter sido aprovado. No início do trabalho com o Fábio, eu coloquei para ele: 'confie, apesar de todas as dificuldades, vou dar o melhor, você também. Você é competente e vai conseguir'", diz a pedagoga.

Fonte: Do G1 CE

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Projeto que limita número de alunos em sala de aula está na pauta da Comissão de Educação

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) se reúne na próxima semana e poderá votar o substitutivo ao projeto de lei que limita o número de alunos em sala de aula. A proposta (PLS 504/2011) é do senador Humberto Costa (PT-PE) e receberá decisão terminativa da comissão.
(Google Imagens)
De acordo com o projeto, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996), as turmas de pré-escola e dos primeiros dois anos do ensino fundamental não poderão exceder a 25 alunos. Já as classes das demais séries do ensino fundamental e as do ensino médio, determina o projeto, devem ter, no máximo, 35 alunos.
Substitutivo da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) acrescentou a possibilidade de a turma ultrapassar o limite estabelecido em até 20%. Para isso, é necessário que a sala de aula, na educação infantil, possua tamanho equivalente a um e meio metro quadrado por aluno, e nas turmas de ensino fundamental e médio, um metro quadrado por aluno.
Ao justificar a apresentação do projeto, o senador Humberto Costa ressaltou que a relação entre o número de alunos e professores é uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas. O autor observou que, mesmo em escolas privadas, que investem em insumos modernos de ensino, os resultados estão aquém dos de outros países.
A reunião da CE, cuja pauta inclui 15 itens, está marcada para terça-feira (16), às 11 horas, na sala 15 da ala Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Concurso de Boas Práticas para a prevenção e erradicação do trabalho infantil ou para a proteção do trabalho formal adolescente na América Latina

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Inscrição.
 A aprendizagem por meio do intercâmbio de experiências com terceiros é uma estratégia que vem gerando excelentes resultados ao redor do mundo. Sistematizar essas experiências é uma tentativa de capitalizá-las com o intuito de ampliar seu alcance e poder de difusão. Ao democratizar essa informação, pretende-se contribuir com a geração de conhecimentos sobre o que resulta mais eficaz no combate ao trabalho infantil e na proteção do trabalho adolescente permitido.
Diversas instituições e organizações sociais vêm desenvolvendo ações para combater o trabalho infantil e proteger o trabalho formal adolescente que, em menor ou maior magnitude, estão presentes em todos os países da região latino-americana. Entretanto, nem sempre conseguem transcender o âmbito local e compartilhar suas experiências e aprendizados com outras organizações e países, o que contribui na consciência do resto da sociedade sobre o impacto de eliminar o trabalho infantil e proteger o trabalho formal adolescente.
Em um esforço conjunto para identificar, valorizar e difundir Boas Práticas, a Fundação Telefônica e a OIT convocam este concurso, que pretende divulgar as experiencias e resultados positivos de organizações, que possam ser desenvolvidos, em parte ou em sua totalidade, por outras organizações e países.

O Concurso de Boas Práticas

Qualquer organização que tenha tido uma experiência para a prevenção e erradicação do trabalho infantil ou para a proteção do trabalho formal adolescente na América Latina poderá se inscrever no Concurso de Boas Práticas. Para inscrever-se será necessário preencher dois formulários, um com os dados da organização, e outro com informações sobre a experiência apresentada.
Comitê de Avaliação será formado por 2 integrantes da Fundação Telefônica, 2 representantes da OIT e 1 representante da Rede LACTI que, em reunião, escolherão as 10 experiências finalistas do Concurso que serão reconhecidas como Boas Práticas da OIT. Os e as internautas poderão fazer parte do Juri Popular que entre tais 10 Boas Práticas escolherão 5 para serem apresentadas no IV Encontro Internacional Contra o Trabalho Infantil no Brasil.

Premiação

As experiências finalistas serão publicadas na Rede LACTI e na plataforma do IV Encontro Internacional Contra o Trabalho Infantil, e serão reconhecidas pela OIT como uma Boa Prática na prevenção e erradicação do trabalho infantil na América Latina.
As 5 experiências mais votadas serão publicadas na Rede LACTI e na plataforma do IV Encontro Internacional Contra o Trabalho Infantil e seus representantes serão convidados a apresentá-las na 4ª etapa do IV Encontro Internacional de Combate ao Trabalho Infantil, que acontecerá em junho de 2013, no Brasil.

Quais são as etapas do concurso?

Apresentação do projeto de Boas Práticas: 07 de junho de 2012, durante a primeira etapa presencial do IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, realizada no Equador.
Período de inscrições: de 17 de setembro a 16 de dezembro de 2012.
Apresentação das Boas Práticas já reconhecidas pela OIT: 02 de outubro de 2012, durante segunda etapa presencial do IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, que será realizada no Panamá.
Triagem das experiências: de 19 de novembro a 21 de dezembro de 2012.
Período de confirmação das informações das experiências selecionadas: janeiro de 2013.
Envio das experiências semifinalistas ao Comitê de Seleção: 28 de janeiro de 2013.
Avaliação pelo Comitê de Seleção: 28 de fevereiro de 2013 (dia da reunião do Comitê).
Apresentação das 10 experiências finalistas: 11 de março de 2013, durante a terceira etapa presencial do IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, que será realizada no México.
Período de votação online: 11 de março a 05 de maio de 2013.
Divulgação das experiências ganhadoras: 06 de maio de 2013.
Apresentação das experiências ganhadoras e recepção dos vencedores: junho de 2013, durante a quarta etapa presencial do IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, que será realizada no México.
 INSCRIÇÃO
Para se inscrever no Concurso, é necessário preencher dois formulários por projeto: um com dados institucionais, que comprove a existência e vigência da organização responsável pela experiência; e outro com a sistematização da experiência.
Preencha todos os campos e no caso de dúvidas entre em contato conosco.
É necessário ler e aceitar o regulamento do concurso para poder participar. Clique aqui para ler o regulamento antes de se inscrever.
Clique aqui para se inscrever no Concurso de Boas Práticas.

Você também pode enviar seu formulário de inscrição por e-mail para o endereço concursobp@redlacti.org. Para baixar o formulario em documento word, clique aqui.
Os interessados com menos de 18 anos que quiserem participar do Concurso de Boas Práticas deverão encaminhar uma autorização de sua mãe/pai ou tutor legal ao e-mail concursobp@redlacti.org, É necessária a leitura e aceite do regulamento do concurso por parte da pessoa que assine a autorização. Clique aqui para baixar o documento de autorização de participação

Fonte: Rede contra o trabalho infantil

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fluxo escolar é um dos principais desafios da Educação na próxima década.

A conclusão faz parte do relatório De Olho nas Metas 2011, do Todos Pela Educação

Fluxo escolar é um dos principais desafios da Educação na próxima década
Divulgação/TPE
 
O Brasil pode não atingir as metas de conclusão do Ensino Fundamental e Médio até 2022, caso não resolva o problema do atraso escolar, causado principalmente pelo ingresso tardio, pela repetência e pelo abandono. A conclusão integra o relatório De Olho nas Metas 2011, lançado nesta terça-feira (7) pelo Todos Pela Educação.

Da Redação do Todos Pela Educação
Baixe aqui a íntegra do De Olho nas Metas 2011




As 5 Bandeiras - TODOS PELA EDUCAÇÃO

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Em dezembro de 2010, o Todos Pela Educação anunciou 5 Bandeiras para os próximos anos. Elas tratam de assuntos que o movimento entende como prioritários para que o Brasil alcance melhoras impactantes na qualidade da Educação.

As Bandeiras surgiram da necessidade de o movimento defender políticas que possibilitem a aceleração do cumprimento das metas estabelecidas desde seu início. Isso porque o Todos Pela Educação concluiu que, apesar dos muitos avanços ocorridos desde 2006, ainda há muito a ser feito para garantir a todos os brasileiros o direito a uma Educação de qualidade.


São elas:

Formação e carreira do professor
De acordo com dados do Censo Escolar 2010, 13% dos professores do Ensino Médio do Brasil não têm formação adequada. Esse é apenas um dos gargalos relacionados ao magistério no Brasil. Outro é a baixa remuneração: o professor recebe 40% menos do que a média de outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade, segundo o MEC. 
 
Diante desse cenário, o Todos Pela Educação defende uma formação adequada e sólida ao professor, que equilibre prática e teoria e que vise a garantia da aprendizagem do aluno, assim como uma carreira atraente, com salário equiparado às demais profissões e com plano de carreira estimulante. Para o movimento, esses são pontos-chaves para impactar de forma positiva o bom desempenho do profissional em sala de aula e, consequentemente, para ampliar a oferta da Educação de qualidade.
 
Definição das expectativas de aprendizagem
 
Embora o país conte com a chamada Prova Brasil, com o Índice Brasileiro da Educação Básica (Ideb) e com metas para as redes e as escolas, ainda não foram definidas as expectativas de aprendizagem ou o direito de aprender dos alunos por série ou por ciclo. Ou seja, os exames acabam cobrando algo que nunca foi estabelecido pelo estado nem alinhado previamente com as escolas.
 
Faz-se urgente, portanto, elaborar e adotar essas expectativas, para que as redes, as escolas e os professores saibam a que objetivos pedagógicos precisam responder.
 
Uso relevante das avaliações externas na gestão educacional
 
Nos âmbitos federal, estadual e municipal, as avaliações externas foram implementadas e aplicadas no diagnóstico dos sistemas de ensino. A prática já está bem difundida na sociedade brasileira, mas falta ainda fortalecer o papel das avaliações, dando um passo além da simples sinalização do nível de qualidade da Educação.
 
Por isso, o Todos Pela Educação trabalha para que os resultados das provas sejam utilizados de forma a corrigir os rumos do que não está dando certo dentro da sala de aula e na gestão educacional. Isso significa que os resultados dos exames devem fornecer informações a fim de que professores aprimorem sua prática pedagógica e os gestores elaborem melhores políticas públicas. As avaliações devem servir para orientar as rotas da garantia do direito à Educação de qualidade para todos, redirecionando caminhos e combatendo as desigualdades reveladas. Não podem constituir um mero instrumento de punição.
 
Aperfeiçoamento da gestão e da governança da Educação
 
O Todos pela Educação vê como fundamental a efetivação de um regime de colaboração entre os entes federados, com normas que regulamentem as responsabilidades dos municípios, dos estados e da União. De acordo com a Undime, sem um regime efetivo, é inviável que grande parcela dos municípios atinja qualquer meta estabelecida.
 
Em relação à governança, o país precisa investir na aprovação e na efetivação do Plano Nacional de Educação, principal diretriz para as políticas educacionais, com metas e submetas viáveis para uma década.
 
Fazem parte também dessa bandeira a mobilização e a articulação para que se aprove em nível nacional uma Lei de Responsabilidade Educacional. Ela deve estimular e incentivar o comprometimento dos governantes com o resultado do desempenho dos alunos.
 
Ampliação da exposição dos alunos à aprendizagem
 
No Brasil, a exposição à aprendizagem ainda é muito baixa, uma vez que a jornada mínima diária obrigatória nas escolas é de apenas quatro horas. Na prática, o tempo de exposição efetivo é ainda menor, se forem levados em conta fatores como: o envolvimento de docentes em atividades burocráticas, a ausência de professores, o uso de tempo do educador no combate à indisciplina ou mesmo a falta de infraestrutura de algumas salas de aula.
 
Assim, o Todos Pela Educação acredita que é prioritário o cumprimento efetivo das quatro horas diárias obrigatórias e o aumento da exposição, associado à melhora das condições de aprendizagem e do funcionamento das escolas. Também se faz necessário colocar em prática a Educação integral nas áreas mais vulneráveis do país, como o campo e a periferia das metrópoles urbanas, a fim de equalizar as oportunidades educacionais.

MEC lança pacto para alfabetizar aos 8 anos

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Municípios que apoiam proposta terão material didático e cursos de formação
Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançará no mês que vem o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3.º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. É o que prevê, também, a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente.
Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize.
“Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas”, afirma Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.
Por lá, os avanços dos anos iniciais fizeram o Estado referência em alfabetização. O programa do MEC, inclusive, foi inspirado no que é desenvolvido pela rede cearense desde 2007 (mais informações nesta página). “Recebemos a visita do ministério, porque pediram nossa participação. Minha discordância manifesta é em relação à idade”, completa Izolda.
Pode parecer detalhe, mas, nesse caso, um ano a mais faz diferença no direito dessa criança de se apropriar das coisas à sua volta, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Prejuízo intelectual não causa, porque sempre se pode alfabetizar depois. Mas a criança perde espaço para participar do mundo.”
Para ele, essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. “Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos 3 anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos 6, já pode estar alfabetizado.”
O presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araujo e Oliveira, explica que 6 anos é a idade em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa, considerada semitransparente, isto é, que tem razoável correspondência entre grafema e fonema.
Há línguas transparentes em que a correspondência é mais regular – como o italiano e o finlandês – e idiomas opacos, nos quais há muitas irregularidades entre a forma que se fala e a maneira que se escreve, como o inglês. Nesses idiomas, o processo seria mais demorado.
“Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva”, diz Araujo e Oliveira.
A prova da possibilidade dessa alfabetização, resume a consultora educacional Ilona Becskeházy, são as escolas privadas. “Se o aluno do colégio particular aprende a ler e a escrever no primeiro ano, por que a expectativa para quem depende da rede pública é maior?”
Ponderações. Apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos 8 anos é utopia, pondera Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação. “Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos 6 e aos 7 anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos 9 analfabeto, já é um bom início.”
Ela lembra que a Prova ABC – aplicada a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País – mostrou que só metade dos estudantes estava plenamente alfabetizada aos 8 anos.
É preciso, ainda, considerar que pelo menos 20% das crianças brasileiras também não têm acesso à educação infantil e chegam menos prontas ao ensino fundamental. “Infelizmente o Brasil é desigual e o princípio da razoabilidade precisa estar presente”, acrescenta Priscila.
O secretário de Educação Básica do MEC, Cesar Callegari, também contesta a visão de que se deveria baixar para os 6 anos a idade de alfabetização. “O que estamos propondo não se trata, de forma alguma, de esticar um prazo. Nossas crianças vêm de várias origens e a escola procura minimizar essa desigualdade”, diz.
Durante o ciclo de aprendizagem, que engloba os três primeiros anos escolares, alguns alunos se desenvolverão antes que outros. “Só devemos assegurar que todos, sem exceção, terminem essa fase alfabetizados. Isso não é afrouxar o trabalho, é respeitar que as crianças têm ritmos de desenvolvimento diferentes.” Callegari acrescenta: “O que vamos medir ao fim dos 8 anos não é a pura decodificação e a leitura automática. É algo mais complexo que, até mesmo nas escolas particulares, se consegue apenas nessa idade.”

Autor: Estado de S. Paulo

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,mec-lanca-pacto-para–alfabetizar-aos-8-anos-,934868,0.htm

GAZETA CIDADÃO PROMOVE SEMINÁRIO


3º SEMINÁRIO LER PARA SABER MAIS

Tema: Educação na Cultura Digital: construindo redes na escola

O 3º Seminário Ler para Saber Mais tem a proposta de suscitar discussões acerca de temas voltados para a educação, leitura, uso das mídias na escola e promover a integração entre os professores de diversas áreas através de palestras e apresentação de resultados das escolas que participam do programa de leitura Ler para Saber Mais. Este ano, o tema gerador do seminário é “Educação na Cultura Digital: construindo redes na escola”, cujo objetivo é promover o debate sobre o uso das mídias na sala de aula, com enfoque para a cultura digital e o professor na era da web 2.0, interligando a comunicação e a educação no processo de criação e produção de conhecimento.

Professor/jornalista Marco Antonio 
O seminário é uma promoção do programa de leitura Ler para Saber Mais, por meio do jornal Gazeta do Oeste, e apoio da Livraria Paulinas, que vê na educação uma maneira de formar cidadãos críticos e capazes de ler para além das linhas do jornal. Durante o dia, serão discutidos quatro temas: Educomunicação, Diálogo Criativo no Espaço Educacional, com o professor doutor e jornalista Ismar Soares, da Universidade de São Paulo (USP); A Escola na Era da Web 2.0, com a professora doutora Maria Helena Bonilla, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), A Leitura do Jornal Impresso em Sala de Aula como Instrumento de Produção de Conhecimento, com o jornalista Moisés Albuquerque (UERN), e Eu Sou Eu e Minhas Leituras, com o professor Joaquim Oliveira (SEEC-RN).

Marco Antonio explica o funcionamento das máquinas impressoras do jornal Gazeta do Oeste
Data: 19 de outubro de 2012 
Local: Hotel Villa Oeste (Mossoró-RN) 
Horário: 7h30 às 12h e 13h30 às 17h30


Inscrição no jornal Gazeta do Oeste: R$ 20,00 

Conferências: 

Ismar Soares (USP): Educomunicação, Diálogo Criativo no Espaço Educacional 
Maria Helena Bonilla (UFBA): A Escola na Era da Web 2.0 
Moisés Albuquerque (UERN): A Leitura do Jornal Impresso em Sala de Aula como Instrumento de Produção de Conhecimento 
Joaquim Oliveira (SEEC-RN): Eu Sou Eu e Minhas Leituras • Será emitido certificado


Programação do 3º SEMINÁRIO LER PARA SABER MAIS 

7h30 – Credenciamento 
8h - Abertura do seminário 
8h30 – Conferência 1: Educomunicação, Diálogo Criativo no Espaço Educacional, com o professor Ismar Soares (USP
10h – Intervalo 10h10 – Conferência 2 – A Escola na Era da Web 2.0, com Maria Helena Bonilla (UFBA

12h – Encerramento do 1º período 

14h – Conferência 3: A leitura do Jornal Impresso em Sala de Aula como Instrumento de Produção de Conhecimento, com o jornalista Moisés Albuquerque (UERN

15h30 - Intervalo

15h40 – Conferência 4 – Eu Sou Eu e Minhas Leituras, com Joaquim Oliveira (SEEC-RN
17h30 – Encerramento

Fonte: Blog 12ª DIRED - MOSSORÓ/RN

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Biblioteca Nacional abre inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2012


Fundação Biblioteca Nacional (FBN) lançou nesta segunda-feira o edital do Prêmio Vivaleitura 2012, que nesta edição oferece um total de R$ 540 mil a projetos comprometidos com o fomento à mediação da leitura no País. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 1º de novembro a instituições públicas, privadas e comunitárias.

Serão premiados 18 projetos, cada um com R$ 30 mil. Criado em 2006 e com abrangência nacional, o Vivaleitura já reuniu mais de 13 mil iniciativas de incentivo à leitura. O prêmio é uma realização da FBN, com a coordenação e execução da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), em conjunto com o Ministério da Educação e parceria de outras instituições.
O Vivaleitura é dividido em três categorias. A primeira é destinada às bibliotecas públicas, privadas e comunitárias sem ligação com instituições de ensino. Trabalhos realizados em colégios públicos e particulares, sob a responsabilidade de docentes, diretores, coordenadores e bibliotecários, concorrem na categoria Escolas Públicas e Privadas.
Já a categoria Sociedade avalia projetos formais ou informais executados por bibliotecas ligadas a universidades, cidadãos vinculados a organizações não governamentais (ONGs) e instituições sociais.
Segundo a FBN, serão selecionados pela comissão organizadora do prêmio 18 projetos finalistas, seis em cada categoria, a serem contemplados cada um com prêmio no valor de R$ 30 mil. A cerimônia de premiação será realizada em dezembro.
As inscrições podem ser feitas via internet, no site, ou via postal, por carta registrada endereçada a Prêmio Vivaleitura/Fundação Biblioteca Nacional - Av. Rio Branco, 219 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20040-008. Os trabalhos enviados pelo correio deverão estar acompanhados da ficha de inscrição disponível no site, devidamente preenchida.

Fonte: http://www.premiovivaleitura.org.br/

domingo, 26 de agosto de 2012

3º Concurso Aprender e Ensinar está com inscrições abertas


Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil promovem a terceira edição do prêmio, que vai levar seis professores à Tunísia

Professores da Educação Básica, vinculados à rede pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais. Seis serão premiados com uma viagem para participar do Fórum Social Mundial 2013, do dia 23 a 28 de março, em Tunis, capital da Tunísia.
Além disso, serão selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar de seminário sobre tecnologia social na educação, com todas as despesas pagas pelo concurso. Os finalistas ainda receberão um tablet e um troféu.

Ao se inscrever no concurso, todos os professores ganham uma assinatura semestral da revista Fórum, um exemplar do livro sobre Geração de Trabalho e Renda e passam a integrar a rede de educadores Aprender e Ensinar.

Podem se inscrever professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não fomais de educação, como EJA e ONGs.

O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.

Nas duas primeiras edições eram premiados cinco educadores que atuam em escolas públicas, um de cada região do País (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste). Neste ano, foi criada mais uma categoria para professores de institutos federais, além das regionais, totalizando seis vencedores.

Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo. A diferença com a tecnologia convencional é que a social é desenvolvida com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social. Livres de patentes, as TS podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão: a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).


23/08/2012 - 21h55


Fonte: http://www.aprenderensinarts.com.br

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos – Inscrições prorrogadas!

http://portal.mj.gov.br
As inscrições para o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos foram prorrogadas. Os interessados têm até o dia 31 de agosto para se inscrever. A intenção é identificar e valorizar experiências educacionais significativas para a promoção de uma cultura de direitos humanos, envolvendo o conhecimento e a defesa dos direitos fundamentais, atividades de respeito às diversidades e de práticas democráticas no ambiente educacional.
O Prêmio é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e conta com apoio da Undime e do Consed. Esta é a terceira edição. Na primeira, em 2008, 350 experiências foram inscritas. São Paulo foi o estado com o maior número de trabalhos inscritos (86), seguido por Rio Grande do Sul (40), Rio Janeiro (38) e Minas Gerais (26). Participaram 35 Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, 153 Escolas Públicas e 65 Escolas Privadas de Educação Básica, 92 Departamentos ou Faculdades de Instituições de Educação Superior Públicas e Privadas.
Na edição deste ano serão premiadas as mesmas categorias das edições anteriores, tendo sido modificada a Menção Honrosa pelo Comitê, que nesta edição será concedida para experiências especificamente realizadas na área da educação no campo. Entende-se por essa temática todas as atividades de formação de educadores para uma atuação em Direitos Humanos vinculada à justiça socioambiental.
As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de agosto pelo portal:

http://www.educacaoemdireitoshumanos.org.br/

domingo, 22 de julho de 2012

Estão abertas as inscrições para o XIII Prêmio Arte na Escola Cidadã

Portal Undime
Podem participar professores de todo o País, com projetos nas áreas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro
O Instituto Arte na Escola e o Serviço Social da Indústria (Sesi) realizam em 2012 a 13ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã. A iniciativa tem como objetivo revelar e reconhecer projetos criados e desenvolvidos por professores de arte do ensino básico de todo o País. As inscrições vão de 15 de junho a 31 de julho, e devem ser feitas pela internet no endereço: www.artenaescola.org.br/premio.
Realizada desde o ano 2000, a premiação é direcionada a professores ou equipes de professores que desenvolveram projetos nos anos de 2010 e/ou 2011 em escolas de ensino regular, públicas ou particulares, em uma das quatro linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
Premiação - Os professores premiados irão receber R$ 10 mil em dinheiro, a oportunidade de participar da cerimônia de entrega dos prêmios, além de publicações, certificado de participação e um troféu. Além dos docentes, as escolas nas quais os projetos premiados foram desenvolvidos receberão a doação de um computador, uma câmera fotográfica digital, uma câmera filmadora digital, além da participação do representante da escola no evento de premiação, troféu, certificado de premiação e publicações para biblioteca escolar.
Os projetos inscritos passarão por um processo de seleção dividido em três fases (local, regional e nacional). As duas primeiras fases contarão com uma comissão avaliadora formada por arte-educadores. Os projetos finalistas serão analisados por uma comissão nacional formada por um especialista em educação e por representantes de cada uma das linguagens da arte. Serão cinco categorias analisadas:
- Educação Infantil
- Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano)
- Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano)
- Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano)
- Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Para Evelyn Ioschpe, presidente da Fundação Iochpe, o prêmio é o reconhecimento do esforço e do emprenho de milhares de professores de todo o Brasil em levar a educação e o conhecimento sobre a arte para as crianças e os adolescentes do país. “O ensino da arte abre portas para os jovens, mostrando caminhos onde o impossível não existe. Desta forma, o Prêmio Arte na Escola Cidadã é uma oportunidade de reconhecimento para aqueles profissionais que se dedicam a desenvolver nos alunos a curiosidade por um universo sem fronteiras”, afirma.
Em 2011, foram inscritos 614 projetos vindos de todos os estados brasileiros. Os projetos vencedores foram desenvolvidos por professores do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

 Fonte: Portal Undime
Mais informações: http://www.artenaescola.org.br/premio/imprensa.php

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Curso de prevenção ao uso de drogas para educadores de escolas públicas.

Estão abertas até o dia 15 de julho as inscrições da 5ª edição do Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas – edição 2012. A iniciativa é resultado da parceria entre Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD/ MJ), Secretaria de Educação Básica (SEB/ MEC) e Universidade de Brasília (UnB).
O objetivo do curso é formar educadores de escolas públicas para elaboração e implementação coletiva de um projeto de ações preventivas para a escola, contribuindo com o fortalecimento da comunidade escolar na prevenção ao uso de drogas. A meta para este ano é formar 70 mil educadores e, com isso, alcançar um total de 14 mil escolas.
O curso é a distância e tem duração de oito meses, de agosto de 2012 a abril de 2013. O conteúdo é desenvolvido por meio de quatro módulos temáticos e um módulo de acompanhamento da implementação do projeto de prevenção do uso de drogas na escola. (Veja abaixo a descrição dos módulos*)
Para participar é preciso ter acesso à internet e disponibilidade semanal para estudo e realização de atividades exigidas pelo curso, com apoio institucional para a realização do projeto de prevenção do uso de drogas na escola. Os educadores que participarem do curso e forem aprovados receberão diploma, com carga horária de 180 horas.
Requisitos obrigatórios para a inscrição:
1) ser educador efetivo ou temporário de Escola Pública, em exercício em unidades de ensino;
2) realizar inscrição online no período determinado (1º a 15 de Julho);
3) confirmar matrícula no período determinado: na 1ª chamada (22 a 26 de Julho) ou na 2ª chamada (30 e 31 de Julho).
Critérios para a classificação: As 70 mil vagas serão preenchidas obedecendo aos seguintes critérios de seleção, em caráter classificatório:
1. escolas das Unidades Federativas pactuadas no Plano “CRACK, é possível vencer!”
2. grupos de pelo menos 5 educadores cursistas por escola;
3. educadores atuando com estudantes de sexto ao nono ano de Ensino Fundamental ou
Ensino Médio;
4. escolas que tenham inscrito pelo menos 2 educadores da gestão administrativa e/ou pedagógica (direção, coordenação pedagógica, orientação educacional, administração escolar, supervisão escolar, entre outros);
5. escolas inseridas em Programas do MEC, tais como: PSE (Programa Saúde na Escola), SPE (Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas), Programa Mais Educação, Programa Educação Integral, Programa Ensino Médio Inovador, Programa Escola Aberta e outros.

Clique aqui para fazer a inscrição.

*Módulos:
Módulo I – O educando em desenvolvimento na família e na escola
Módulo II – Conceitos e informações sobre drogas e prevenção
Módulo III – A prevenção como questão educacional e de saúde
Módulo IV – Estratégias de prevenção na escola
Módulo V – Implementando o projeto de prevenção do uso de drogas na escola.

Fonte: http://undime.org.br/curso-de-prevencao-ao-uso-de-drogas-para-educadores-de-escolas-publicas/

quarta-feira, 27 de junho de 2012

FNDE estabelece critérios de uso de veículos do Caminho da Escola

http://undime.org.br/wp-content/uploads/2012/06/img_onibus_escolar_rural.jpg
Foto FNDE
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou resolução, na última sexta-feira, 22, que estabelece os critérios de utilização dos veículos escolares adquiridos por meio do Programa Caminho da Escola. Um dos pontos mais importantes da norma determina que embarcações, ônibus e bicicletas são destinados, exclusivamente, ao transporte de estudantes das redes públicas de ensino.
“Essa resolução veio para deixar claro qual é a finalidade dos veículos do programa e coibir a utilização indevida”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador-geral de Apoio à Manutenção Escolar do FNDE.
Outro ponto importante estabelece que o transporte escolar serve para garantir o acesso às escolas públicas e a permanência dos estudantes durante o dia letivo, além de permitir o acesso a atividades pedagógicas realizadas fora da unidade de ensino. “O uso em outras situações será considerado irregular e os gestores poderão sofrer sanções na forma da legislação vigente”, completa o coordenador.
O novo normativo também condiciona a utilização das bicicletas a uma série de fatores, como a anuência dos pais, a avaliação prévia das condições físicas dos alunos e a realização de palestras e cursos de conscientização sobre trânsito, segurança, saúde, entre outros temas.
Clique aqui e veja a íntegra da Resolução do FNDE nº 18/2012

Autor: FNDE
http://www.fnde.gov.br/index.php/noticias-2012/3009-fnde-estabelece-criterios-de-uso-de-veiculos-do-caminho-da-escola

Inscrições para mestrado em matemática vão até 2 de julho

Professores de matemática em salas de aula de escolas públicas podem se inscrever, até 2 de julho, no Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat). Estão em disputa 1.570 vagas em 59 instituições de educação superior nas cinco regiões do país, num total de 74 polos presenciais.
Os candidatos farão prova de seleção, com 35 questões de múltipla escolha e três discursivas, em 25 de agosto. Os classificados vão iniciar o curso, na modalidade semipresencial, em instituições públicas de ensino superior no primeiro semestre letivo de 2013.
O Profmat é o único programa de pós-graduação stricto sensu em matemática reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. O objetivo do programa é qualificar professores de matemática em exercício na educação básica. O curso de mestrado tem duração de dois anos.
O Profmat teve início no primeiro semestre de 2011. Atualmente, 2,5 mil professores da rede pública cursam mestrado pelo programa. Todos os professores recebem bolsa da Capes de R$ 1,2 mil, valor que será reajustado para R$ 1,4 mil em julho.
A Capes registra 423 mestrados profissionais no país. Na modalidade semipresencial, o Profmat, coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), é o único. Ele é oferecido por instituições que integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Hilário Alencar, presidente da SBM, explica que o programa reserva 80% das vagas a professores de matemática em exercício nas redes públicas de educação básica.
As inscrições devem ser feitas na página do Profmat na internet, onde também é encontrado o edital do programa. A taxa de inscrição é de R$ 43, a ser paga em agências do Banco do Brasil.

Autor: MEC
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17879:inscricoes-para-mestrado-em-matematica-vao-ate-2-de-julho&catid=222&Itemid=86

Posicionamento público: O Brasil precisa de 10% do PIB para a educação pública

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede composta por mais de 200 organizações e movimentos distribuídos por todo o país, considera que o texto substitutivo à proposta original do PL (Projeto de Lei) 8035/ 2010 trouxe avanços, podendo ainda ser aprimorado no Senado Federal.

Uma vez aprovado o texto global, a partir desta semana serão debatidos os destaques. Em uma análise minuciosa, a rede avalia que a maioria dos destaques reivindica conteúdo já incorporado pelo relator, muitas vezes com outras palavras, ou prejudica e conflita com o espírito do texto. São poucos os destaques que realmente contribuem com a defesa de uma educação pública de qualidade.


Desse modo, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação considera que
o principal tema em debate são os destaques ao texto da Meta 20. Em jogo há três possibilidades, redigidas de diversas formas. O texto aprovado determina que o Brasil deve alcançar patamar equivalente a 8% do PIB de investimento público em educação pública, ou seja, investimento público direto. A segunda possibilidade, colocada por vários destaques, pede um volume de recursos a ser atingido em dez anos na ordem de 10% do PIB em investimento público total, que, além do investimento em educação pública, congrega as transferências feitas pelo poder público à educação privada, normalmente ineficazes e incapazes de estruturar as redes públicas de ensino para a garantia de educação de qualidade. Nenhuma das duas alternativas responde às necessidades das políticas públicas educacionais. Estima-se que o volume de 10% do PIB em investimento público total venha a significar, em dez anos, menos que 8% do PIB para a educação pública. Ou seja, menos do que já está aprovado.
A partir de cálculos, extensamente debatidos junto à Comissão Especial e à opinião pública brasileira, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação defende que os parlamentares abracem a única e decisiva alternativa para o Brasil aliar expansão do acesso à educação com qualidade, aprovando os destaques que apontam a necessidade de um patamar de investimento público direto equivalente a 10% do PIB em educação pública.

Garantir que o investimento público seja direcionado à educação pública, além de ser justo, é a condição necessária para que o direito à educação de qualidade seja de fato consagrado e universalizado. Nunca é demais lembrar que o volume de 10% do PIB para a educação pública já era reivindicado antes de 2001, quando foi aprovado o PNE em vigor até 2010.

Confiante de que o investimento em educação será destinado para a educação pública, assina o Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Ação Educativa
ActionAid
CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire)
Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)
Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente
Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação)
Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) 

terça-feira, 19 de junho de 2012

80% das matrículas da Educação Especial estão em escolas públicas

País tem 752 mil crianças e jovens com deficiência nas escolas de Educação Básica


80% das matrículas da Educação Especial estão em escolas públicas
João Bittar/MEC
Mariana Mandelli
Do Todos Pela Educação




Quase 80% do total de matrículas da Educação Especial estavam nas escolas públicas em 2011, segundo o último resumo técnico do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O restante, quase 20%, está nas instituições particulares de ensino.

Hoje, a Educação Especial no País tem 752.305 matrículas, somando os estudantes em escolas regulares e especiais. O Inep considera como alunos especiais as crianças e jovens com deficiências físicas, mentais, intelectuais e aqueles que apresentam superdotação e altas habilidades.

Os dados também reafirmam a tendência de crescimento do número de alunos com deficiência em salas regulares. Contabilizando todos os incluídos – na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, Educação Profissional e de Jovens e Adultos (EJA) –, o aumento entre 2010 e 2011 foi de 15,3%. Em contrapartida, as escolas especiais enfrentaram uma queda de 11,2% no número de alunos.

O ano de 2008 foi o primeiro em que o total de matrículas de crianças com deficiência em salas regulares superou o de salas especiais.

O tema é tratado hoje, dentro do Ministério da Educação (MEC),  na Diretoria de Políticas de Educação Especial (DPEE), que faz parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi). Antes, havia uma secretaria específica para o tema.

Para o MEC, que defende a matrícula das crianças com deficiência em salas regulares de ensino – e não em escolas especiais –, os números mais recentes mostram a efetivação da política de Educação Inclusiva.

Nas tabelas abaixo, é possível observar a evolução da matrícula das crianças com deficiência no sistema educacional do País.

Matrículas por Etapa de Ensino – Classes Especiais e Escolas Exclusivas
Ano Total
Educação 
Infantil
Fundamental Médio EJA
Educação 
Profissional
2007 348.470 64.501 224.350 2.806 49.268 7.545
2008 319.924 65.694 202.126 2.768 44.384 4.952
2009 252.687 47.748 162.644 1.263 39.913 1.119
2010 218.271 35.397 142.866 972 38.353 683
2011 193.882 23.750 131.836 1.140 36.359 797
Diferença 2010/2011 em % -11,2 -32,9 -7,7 17,3 -5,2 16,7

Matrículas por Etapa de Ensino – Classes Comuns (Alunos Incluídos)
Ano Total
Educação
Infantil
Fundamental Médio EJA
Educação 
Profissional
2007 306.136 24.634 239.506 13.306 28.295 395
2008 375.775 27.603 297.986 17.344 32.296 546
2009 387.031 27.031 303.383 21.465 34.434 718
2010 484.332 34.044 380.112 27.695 41.385 1.096
2011 558.423 39.367 437.132 33.138 47.425 1.361
Diferença 2010/2011 em % 15,3 15,6 15 19,7 14,6 24,2
Fonte: Inep 2011.

O debate sobre a inclusão das crianças com deficiência em escolas comuns já dura décadas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, afirma que o atendimento educacional especializado gratuito às crianças com necessidades especiais deve se dar, preferencialmente, na rede regular de ensino.

Na tentativa de efetivar o processo, algumas mudanças ocorreram. Desde 2008, é admitida a dupla matrícula no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) dos estudantes da rede pública regular que recebem o chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Segundo uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) de 2009, o AEE deve ser ofertado em salas multifuncionais das escolas regulares, nos centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Ele deve ocorrer no contraturno como uma atividade complementar aos conteúdos da sala de aula comum e deve contar com professor, material e projeto pedagógico direcionado ao aprendizado e desenvolvimento dos alunos com deficiência.

A discussão da inclusão ganhou novo fôlego no fim de maio, quando o relator do Plano Nacional de Educação (PNE), deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), alterou o texto do relatório, garantindo o atendimento educacional especializado dos alunos com deficiência quando a integração em classes comuns não for possível.

Um artigo do decreto nº 7.611, assinado pela presidente Dilma Rousseff em novembro passado, já ia nessa direção. O texto considera, para a Educação Especial, as matrículas na rede regular de ensino, em classes comuns ou em classes especiais de escolas regulares, e em escolas especiais ou especializadas.

OBSTÁCULOS
Segundo especialistas em Educação Especial, apesar do número de alunos com deficiência nas redes regulares de ensino ter aumentado, os desafios para se atingir a inclusão ainda são muitos – como, por exemplo, o comprometimento do gestor da escola que recebe essa criança.

“Hoje, temos as salas multifuncionais, a formação continuada, o duplo Fundeb e outros recursos. Existe um investimento por parte do MEC e dos governos. Mas isso não basta porque o compromisso tem que ser de todos”, explica Elisa Tomoe Moriya Schulünzen, professora da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente. Elisa é pesquisadora de Educação Inclusiva e já trabalhou com mais de 250 crianças com deficiências diversas. “As escolas devem revisar seus projetos políticos-pedagógicos e os diretores devem solicitar as verbas, além de colocar essas metas no plano de desenvolvimento institucional da sua escola.”

A discussão de um projeto pedagógico que contemple a diversidade dos alunos, segundo os especialistas, é bastante complexa. “A escola da homogeneidade foi uma ilusão do passado – era muito exclusiva. Hoje, essa escola tem diferentes etnias, crenças, cores e alunos com diversos ritmos de aprendizagem. A diversidade não está presente em quem tem deficiência. Por isso, é preciso flexibilizar sem deixar ninguém de fora, percebendo o que é desafio para cada um dos estudantes”, explica Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita.

No entanto, ela aponta obstáculos como a infraestrutura das escolas, especialmente as públicas, que muitas vezes não oferecem o espaço adequado para o aprendizado e socialização das crianças com deficiência. “Tem que ter sala de apoio, tradutor de Libras (língua brasileira de sinais), materiais específicos, profissional de apoio especializado, entre outras coisas. Não adianta a criança com surdez estar numa escola regular que não tem um tradutor para Libras, por exemplo”, afirma Regina. “Ter deficiência não impede a criança de participar da maioria das propostas da escola. Mas a inclusão a qualquer custo pode resultar em não aprendizagem.”

A avaliação das crianças com deficiência também é alvo de discussão entre os especialistas. “A inclusão demanda transformações estruturais em toda comunidade escolar, a começar pela ruptura da ideia de que os estudantes devem aprender da mesma forma, no mesmo ritmo, avaliados por instrumentos padronizados de desempenho”, avalia Rodrigo Mendes, do Instituto Rodrigo Mendes, organização sem fins lucrativos na área de Educação Inclusiva.

Para Helena Machado Albuquerque, docente da Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP),é necessário mais investimento na Educação Especial. “Para a inclusão ocorrer, precisamos querer incluir. Para isso, faltam dinheiro e políticas focadas. Precisamos investir mais em professores e materiais”, considera.

Fonte: Todos pela Educação.