quarta-feira, 29 de junho de 2011

Educação Musical Escolar


O Programa Salto para o Futuro/TV Escola (MEC) exibe de 27 de junho a 01 de julho, sempre às 19h, a série “Educação Musical Escolar”, sob a consultoria do professor Sérgio Figueiredo, do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
 
A série tem como proposta fomentar a discussão sobre a música nas escolas, com base na implementação da Lei 11.769/08. São analisadas diferentes abordagens propostas para a educação musical, ao longo do tempo, bem como é enfocada a diversidade musical e possíveis metodologias de ensino da música. Experiências musicais que já acontecem nas escolas brasileiras são apresentadas como base para reflexão e subsídio para a inclusão da música nos currículos.

Os três programas compõem um panorama das discussões sobre a educação musical escolar. Nesta série, é discutida a educação musical e a legislação educacional, a diversidade musical e o ensino de música, além da música nas escolas.

As gravações ocorreram nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro.

A publicação eletrônica da edição especial 08/2011, referente à série, está disponível no endereço eletrônico http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/16075508-Edu.Musical.pdf.

Fonte: Site Consed

INSCRIÇÕES PARA A MAIOR OLIMPÍADA DE GEOGRAFIA DO BRASIL VÃO ATÉ 29 DE JULHO

As inscrições para o concurso Viagem do Conhecimento – Desafio National Geographic 2011 estão abertas até o dia 29 de julho. Podem participar estudantes matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e na 1ª série do ensino médio de escolas públicas e particulares de todos o país. As inscrições devem ser feitas pela internet através de um responsável da instituição escolar, ou seja, o diretor, o coordenador ou o professor da disciplina.

O concurso é considerado a maior olimpíada de geografia do Brasil e é promovido pela revista National Geographic Brasil em parceria com a Editora Abril. O objetivo da iniciativa é promover a melhoria da qualidade de ensino da disciplina e estimular os jovens a conhecer e respeitar os diferentes povos e culturas do mundo.

Os 20 estudantes finalistas do Desafio ganharão medalhas, certificados e viagens, cujo destino está sendo definido pelo Comitê Gestor da Iniciativa. O acesso ao regulamento e a inscrição podem ser feitos através do site do concurso (www.viagemdoconhecimento.com.br).

Fonte: Portal Aprendiz.

Emenda que defende caráter laico das escolas públicas foi a proposta mais apresentada para o PNE

Das quase 3 mil emendas que o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) recebeu na Câmara, a proposta para incluir no documento uma determinação que reforce o caráter laico das escolas públicas e a promoção da diversidades nos espaços de aprendizado é uma das mais fortes e aparece 17 vezes entre as alterações apresentadas pelos deputados.

É a proposta campeã ao lado da expansão da rede federal de educação profissional e do aumento do financiamento a partir do estabelecimento de um valor mínimo a ser investido por aluno, o chamado custo aluno qualidade (CAQ).

“Não cabe a nós fazer juízo de valor, mas entendemos que é um ganho haver um maior número de emendas nessa direção. Quanto mais conseguirmos garantir a questão da laicidade, mais respeito vamos ter de todas as religiões. Não se pode enquadrar crianças, jovens e adultos na escola dentro de um modelo A ou B”, avaliou a presidenta da União Nacional das Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho.

A entidade fez um levantamento sobre as emendas apresentadas por 87 deputados – 17% do total da Casa – e criou um sistema para classificação das propostas. No total são 1.408 emendas únicas, o que significa que quase 1,5 mil delas eram repetidas. Parte foi formulada por entidades da área como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, da qual fazem parte cerca de 200 organizações, entre elas a Undime.

“Essa emenda que inclui no plano a questão da laicidade foi a que mais discutimos se deveríamos ou não apresentar. A partir de uma análise dos membros que fazem parte da comissão especial que analisa o plano e do próprio Congresso Nacional acreditamos que a questão da laicidade dificilmente teria adesão. Mas, surpreendentemente, vários deputados que são da bancada católica apresentaram a emenda”, explicou o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.
O deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), relator da proposta na Câmara, prevê que o relatório seja concluído até início de outubro deste ano para ser votado. Como ele é terminativo, será avaliado apenas pela comissão especial criada para esse fim e a princípio não vai a plenário. “Até outubro espero ter condições técnicas para apresentar o relatório. Mas precisamos ter condições políticas para votar um texto dessa envergadura que envolve um conjunto de atores e uma política que é para o país como um todo”, disse o deputado.

Cleuza ressaltou que o ponto mais sensível do plano é a ampliação do financiamento. O texto enviado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Educação prevê que seja ampliado para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) o investimento na área – hoje esse patamar está em 5%. Mas segundo os cálculos da Campanha Nacional pela Educação e de outras entidades da área, seria necessário ampliar esse percentual para 10% até o fim da década para garantir que as metas do PNE sejam cumpridas.

“Apenas 20% dos municípios tem arrecadação própria então a gente tem que levar isso em consideração já que muitas metas pressupõem a ampliação do atendimento nas escolas. E, na lógica que temos hoje de financiamento, temos um problema sério para a expansão”, defendeu Cleuza.

A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, ressaltou que no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o orçamento da pasta triplicou e que o ministério já presta apoio aos municípios mais “fragilizados” economicamente. “É evidente que o MEC sempre lutará por mais recursos”, afirma. Segundo ela, o número recorde de emendas que o plano recebeu surpreendeu positivamente o ministério.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O QUE HÁ POR TRÁS DAS FLORES

Imagens google
[...] Há não somente um grito, mas um rugido de leão, pois Deus não nos chamou para sermos administradores de problemas, nem tão pouco dançarinos das circuntâncias. NÃO! Deus nos chamou para vencermos, ELE deu o Seu único Filho, derramou o Sangue Puro em favor de cada um de nós. Por isso, aceitar as cargas enviadas pelo diabo é rejeitar esse sacrifício. E é com esse exemplo de sacrifício que vamos batalhar, porque não existe guerra sem riscos,  quem não sacrifica, não luta e quem não luta, não vence.


 
Imagens Google
A revolta quando vem é como um leão que salta de você pra cima das pragas que querem destruir suas preciosas flores. Deus fica indignado com as injustiças todos os dias, mas para fazer a Sua Justiça Ele necessita de uma conexão conosco, que é uma fé uniformizada de revolta. 
É vencer ou vencer!
O leão, o mais forte entre os animais, 
que não foge de nada;

Provérbios 30:30
Texto de Isis Regina 
http://isisreginasobreasaguas.blogspot.com
Postado  em 23/06/2011.
 

Brasil ainda tem mais de 13 mil escolas sem luz, segundo Censo Escolar

Rafael Targino
Em São Paulo

Fonte: Uol Notícias
Imagens Google


O Brasil tem pelo menos 13 mil escolas sem energia elétrica ou que funcionam com gerador. O número foi declarado pelas próprias unidades no Censo Escolar do ano passado, que é o mais recente disponível e utiliza dados coletados até março de 2010. O levantamento aponta 13.134 escolas nesta situação.

A maioria (178.779), no entanto, afirmou utilizar as redes públicas de eletricidade. Além disso, 99% das unidades "no escuro" são rurais. São, de acordo com o ministério, 429.805 alunos prejudicados.

O Estado que lidera o ranking de escolas que afirmaram não ter energia elétrica é o Pará, com 3.814, seguido por Bahia (2.490), Maranhão (1.962) e Amazonas (1.358). Se o recorte for feito por regiões, Norte e Nordeste estão no topo. A única unidade da federação sem nenhum registro é o Distrito Federal.
Como o censo é feito com base em autodeclarações, não se podem descartar eventuais erros no preenchimento. Segundo o ministério, o número hoje é ligeiramente menor (13.108), provavelmente por conta de correções nas planilhas. O número, no entanto, não leva em conta casos de roubos de fios de energia elétrica, que vêm se tornando comuns em escolas.

"Apartheid na educação"

Para Mozart Ramos, do movimento “Todos Pela Educação”, esse tipo de problema pode ter efeitos no futuro. “A falta de energia impede que você tenha, por exemplo, laboratórios de informática. Como ter novas tecnologias se você não tem energia? Você gera um apartheid na educação.”
Segundo ele, problemas como falta de luz ou de água filtrada só serão resolvidos quando a educação passar a ser pensada como um sistema único.  “O sistema deve ter os planos estaduais, municipais e estadual, um regime de colaboração -para que o MEC repasse recursos-  e a responsabilização. Se se recebe e não se aplica, alguém tem que responder por isso”, diz.

Número vem diminuindo, diz MEC

O MEC, em nota, afirma que o número de escolas sem energia vem decaindo desde 2003. Nesse ano, eram mais de 35 mil unidades sem luz.. A relação com as escolas sem energia é repassada ao MME (Ministério de Minas e Energia) que a coloca dentro do programa Luz Para Todos.
Segundo Minas e Energia, quando uma unidade educacional é atendida, toda a comunidade em volta também é. Por isso, é preciso fazer um levantamento da região, um projeto e uma programação de atendimento. Questionado quanto tempo levaria para uma escola ser atendida, o MME afirma que depende da distância que a unidade está da rede, do valor da obra, do acesso ao local, entre outros fatores.

domingo, 19 de junho de 2011

OITO ESTADOS FICAM ABAIXO DO PISO PARA PROFESSOR SUGERIDO PELO MEC

G1 levou em conta cálculo do MEC e conceito de piso fixado pelo STF; maioria afirma que espera acórdão do Supremo para cumprir piso

Fonte: G1

Maria Angélica Oliveira *

Professores da rede pública estadual estão com braços cruzados em seis estados, em protesto por melhores condições de trabalho. Em três deles - Amapá, Rio Grande do Norte e Santa Catarina -, o salário está abaixo do piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação. Levantamento feito pelo G1 com governos e sindicatos mostra que outros 5 estados - Bahia, Ceará, Goiás, Pará e Rio Grande do Sul - também não atingem o valor.
A lei do piso foi promulgada pelo governo federal em julho de 2008. O valor atual é de R$ 1.187 (válido desde janeiro) para professores de nível médio que trabalham até 40 horas por semana.
A obrigatoriedade do piso foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, que entendeu que o valor se refere a uma remuneração básica, ou seja, não leva em conta acréscimos pagos de formas diversas pelos estados, como gratificações e abonos.
A decisão foi tomada em abril, mas até agora não foi publicada no Diário Oficial. Segundo o STF, não há data prevista para que isso ocorra. Até lá os estados não são obrigados a adotar o piso. O G1 partiu do valor de piso calculado pelo MEC e seguiu o conceito fixado pelo Supremo em julgamento para analisar os salários pagos.
O levantamento mostra ainda que dois estados que não pagam o valor mínimo definido em lei para professores de nível médio – Santa Catarina e Pará – nem sequer pagam esse valor para profissionais de nível superior. Veja abaixo o que dizem os estados:
Amapá
No Amapá, o professor de nível médio tem salário-base de R$ 1.053,83 por uma jornada de 40 horas semanais, segundo dados fornecidos pelo governo. Os profissionais estão em greve há 28 dias pela aplicação do piso nacional. O G1 procurou o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), mas não localizou nenhum dirigente para dar detalhes da paralisação e das negociações.
O governo afirmou que "tem interesse de acabar com a greve, afinal os alunos não podem ser prejudicados, porém assumimos o estado cheio de dívidas e o Governo do Estado não pode se comprometer com algo que no momento não pode cumprir. Um dos pontos fortes dessa gestão é a valorização do servidor e isso passa pelo pagamento do piso também.”
Bahia
Na Bahia, o professor de nível médio tem salário-base de R$ 1.105,56 para uma jornada de 40 horas semanais. Procurada pelo G1, a Secretaria de Administração disse que menos de 10% do quadro de professores estão nessa faixa. O governo informou que aguarda a publicação do acórdão do STF para aplicar o piso de R$ 1.187,08.
Ceará
No Ceará, um professor de nível médio tem salário-base de R$ 739,84 por uma jornada de 40 horas semanais, segundo informações da Secretaria de Planejamento. De acordo com a coordenadora de gestão de pessoas da Secretaria de Educação, Marta Emília Silva Vieira, a lei atualmente diz que o piso é formado por vencimento e gratificações e que os professores dessa classe recebem R$ 1.025 no total.
Em nota, o governo informou que seguirá a decisão do STF assim que o acórdão for publicado e reajustará o piso para R$ 1.187. “Neste momento, encontram-se em estudo as propostas para um novo plano de cargos e carreiras, fundamentado na lei do piso nacional do magistério”, informou o texto.
Segundo o governo, desde 1998 os concursos são realizados apenas para professores com nível superior e não há mais professores de nível médio em sala de aula. Os docentes de nível médio são cerca de 150 e estão em processo de aposentadoria, afirma a secretaria de Educação. Haveria um “pequeno número” destes professores em funções de apoio, ou seja, fora de sala de aula.
No total, a rede estadual tem 16 mil professores com nível superior em sala de aula, sendo 70% com especialização. “A remuneração média dos professores da rede, considerando uma carga de 40 horas semanais, é de R$ 2.240,30”, afirmou a secretaria de Educação.
Goiás
Em Goiás, os professores com formação de nível médio recebem um salário-base de R$ 1.006 por uma jornada de 40 horas semanais. Existem 1.109 professores nesta situação, de acordo com o governo.
A Secretaria de Educação afirma que a intenção é contemplar o piso nacional “e até mesmo ultrapassá-lo”, mas alega que, se a medida fosse tomada hoje, seria preciso gastar todo o orçamento da educação apenas com pagamento dos professores e faltaria dinheiro para pagar despesas de escolas e dos alunos.
O governo destacou que a maior parte dos professores recebe acima do piso: 12,6 mil docentes têm salários-base de R$ 1.525,18 e 14,9 mil recebem R$ 1.719,64 como salário-base. Além disso, há gratificações por tempo de serviço e qualificação.
A secretaria afirma que tem articulado junto ao governo federal a liberação de recursos para complementar os salários dos professores.
Pará
No Pará, professores de nível médio e de nível superior têm salário-base de R$ 1.093,20 e R$ 1.096,44 por uma jornada de 40 horas, respectivamente. Considerando abonos e gratificações, o professor de nível médio recebe R$ 1.859,12 no total, e o de nível superior, R$ 2.971,21.
No estado, 5.834 professores têm formação de nível médio e 17.658 possuem nível superior.
O governo argumenta que o piso não está sendo aplicado porque até antes da decisão do STF “havia uma liminar que garantia o entendimento de que o piso do professor corresponderia ao valor da remuneração (total de vantagens e gratificações) e não ao vencimento-base”.
Segundo a Secretaria de Educação do estado, até então isso significava “que o Pará vinha praticando valores acima do piso nacional do professor.” O governo afirma que vai aplicar o piso assim que o STF publicar o acórdão com a decisão.
Rio Grande do Norte
No Rio Grande do Norte, a tabela atual dos salários de professores de nível médio fixa R$ 664,33 de salário-base por uma jornada de 30 horas semanais. Para estar enquadrado dentro do piso nacional de 40 horas, o salário-base do professor de nível médio deveria de R$ 890 para a jornada de 30 horas. O governo afirma que cumprirá o piso imediatamente e diz que aplicará o valor neste mês.
Diante da greve da categoria, iniciada no dia 2 de maio - o governo propôs equiparar o salário de nível médio ao piso nacional a partir de junho e dar aumento para os outros níveis a partir de setembro, mas de forma dividida até dezembro. A cada mês haveria aumento de 7,6% até chegar a 34%.
De acordo com José Teixeira da Silva, um dos coordenadores gerais do sindicato, os professores não aceitam a proposta do governo e defendem que a secretaria pague o aumento de forma única aos profissionais de todos os níveis pelo menos a partir de julho.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, um dos estados que questionaram no STF a aplicação da lei do piso, os professores de nível médio recebem R$ 868,90 de salário-base para uma jornada de 40 horas semanais.
“A primeira medida do governador Tarso Genro foi pedir a retirada da assinatura do governo do Rio Grande do Sul da Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade). Isso não tinha efeito jurídico, mas teve efeito político, ficando claro para a sociedade gaúcha que o governo pagaria o piso”, diz a secretária-adjunta de Educação Maria Eulália Nascimento. O governador foi ministro da Educação e assumiu a administração do estado no início do ano.
Segundo a secretária-adjunta, o governo precisaria de R$ 2 bilhões para pagar o piso a todos os professores. Ela diz que um reajuste de 10,91% foi dado em maio e que será feita uma programação para complementar o restante, de 50%. “A constituição do Rio Grande do Sul determina que o mínimo a ser aplicado na Educação é de 35% da receita líquida. Recebemos um orçamento de 26% [para a educação]”, justifica.
De acordo com ela, cerca de 7 mil professores têm formação de nível médio na rede estadual. Mas a maior parte – 75% - possuem ao menos o nível superior.
Santa Catarina
Em Santa Catarina, o salário-base é de R$ 609,46 para um professor de nível médio e de R$ 993,12 para professores de nível superior, segundo dados informados pela Secretaria de Educação. Nos dois casos, a jornada é de 40 horas semanais.
Os professores entraram em greve no dia 18 de maio. Eles pedem a aplicação do piso, a realização de concurso público e a regularização da situação dos ACTs, que são professores admitidos em caráter temporário. Também pedem investimentos em infraestrutura nas escolas.
O governo calcula que 65% das escolas tenham aderido à greve e que 70% dos alunos tenham sido atingidos. Ainda segundo o governo, as aulas serão repostas. Já o sindicato que representa os professores, afirma que 92% das escolas estão paralisadas.
Em entrevista ao G1, o secretário-adjunto da Secretaria de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, disse que a defasagem no piso foi corrigida com uma medida provisória enviada à Assembleia Legislativa no dia 23 de maio.
Segundo ele, os professores com formação de nível médio vão passar a receber salário-base de R$ 1.187. Os salários dos docentes com nível superior também foram corrigidos, afirma Deschamps.
“Como o acórdão [do STF] ainda não foi publicado, enviamos uma medida provisória para alterar a tabela do magistério. Os governos anteriores trabalharam com adicionais e não incorporaram o salário. Agora estamos corrigindo isso”, justificou.
O secretário afirmou que haverá uma folha de pagamento suplementar referente às diferenças do reajuste e que o próximo salário referente ao mês de junho já terá o novo valor.
Pela nova tabela, segundo o secretário, um docente com formação superior receberá entre R$ 1.380 até R$ 2.317 dependendo da titulação, sem contar abonos e adicionais de regência.
Deschamps também disse que um plano de reforma estrutural e pedagógica nas escolas será apresentado nos próximos meses e que um concurso público será feito em até um ano. “A expectativa é de que os professores retomem as atividades ainda nesta semana.” O sindicato dos trabalhadores, no entanto, diz que ainda pretende discutir a tabela de salários.
Governo federal tem fundo para complementar piso
O MEC reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para ajudar governos e prefeituras a pagar o piso salarial aos professores. O governo que pedir ajuda precisa, entre outras coisas, comprovar que aplica 25% da receita na manutenção e desenvolvimento do ensino, ter plano de carreira para o magistério e demonstrar o impacto da lei do piso nos cofres públicos.
"Me parece que os estados que se valeram do período de vigência da liminar que o Supremo deu não estão tendo problema. Agora, os estados que adiaram isso estão com problemas. O governo tem previsão para ajudar. A lei fixa os parâmetros do acordo federal", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Governos não responderam
O governo de São Paulo informou alguns dados de remunerações, mas não especificou a quais níveis de formação se referem. Por isso, não foi possível saber se o estado cumpre ou não o piso na forma determinada pelo STF. O governo da Paraíba não respondeu às perguntas enviadas.
* Colaboraram: Alex Araújo (MG), Bibiana Dionísio (PR), Fernanda Nogueira (SP), Glauco Araújo (SP), Ingrid Machado (BA), Iara Vilela (MT), Iara Lemos (DF), Letícia Macedo (SP), Marcelo Parreira (DF), Marilia Cordeiro (CE), Patrícia Kappen (RJ), Rosanne D' Agostino (SP), Tatiane Queiroz (MS) e Vanessa Fajardo (SP).

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.
Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro.
Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta.
Essa foi a pergunta feita :
-- O que prefere você receber agora : esta Bíblia ou este valor em dinheiro ?
-- Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro.
-- Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão.
Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.
Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou :
-- Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão.
Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta :
-- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
-- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro.
Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados.
Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe :
-- Certamente você também ira preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz ?
-- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia.
Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro...
Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro.
Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas.
Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão : "Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus"

sábado, 18 de junho de 2011

O Pior Analfabeto

O pior analfabeto é o analfabeto político. 
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. 
Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. 
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertold Brecht

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Saeb e Prova Brasil terão aplicação em novembro

Entre os dias 7 e 18 de novembro, o Inep aplicará as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil. As avaliações irão aferir o conhecimento de estudantes brasileiros em Matemática, com foco em resolução de problemas, e Língua Portuguesa, com ênfase em leitura.


Participarão da Prova Brasil todas as escolas com 20 ou mais estudantes matriculados no 5º ano (4ª série) e no 9º ano (8ª série) do ensino fundamental regular da rede pública, localizadas na zona urbana e rural. As escolas com esse perfil serão identificadas na base de dados do Censo Escolar, que irá considerar as informações prestadas até o dia 14 de agosto de 2011.

Já para a amostra do Saeb serão avaliadas as escolas que tenham de dez a 19 alunos matriculados no 5º ano (4ª série) e no 9º ano (8ª série) do ensino fundamental regular público e os estabelecimentos de ensino com dez ou mais estudantes no 5º ano (4ª série) e no 9º ano (8ª série) do ensino fundamental regular da rede privada. As escolas com dez ou mais estudantes na 3º série do ensino médio regular das redes pública e privada também participarão da amostra.


Os resultados obtidos nas avaliações serão usados no cálculo das médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada unidade escolar pública, município, unidade da Federação e País.


Fonte: Assessoria de Imprensa Inep/MEC

O TAMANHO DAS PESSOAS

 

 Varia conforme o grau de envolvimento... Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri
destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesma,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, 
quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar 
o que há de mais importante entre duas pessoas:
A amizade,
O respeito,
O carinho,
O zelo,
E até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,
quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você.
E pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um
relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se
encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente,
se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...
É a sua sensibilidade, sem tamanho...


Que sejamos "GIGANTES" neste mundo de tantas pessoas "pequenas"...

Crescer Juntos

Se você sabe voar, não jogue fora suas asas com pena dos que não sabem.
Não seja infeliz ou pobre, não enfraqueça porque existem tantos infelizes e desprovidos.
Não é descendo que você levanta os que estão a baixo. 
Suba, traga-os junto de ti e mostre-lhes o caminho.
A lâmpada apagada jamais iluminará a escuridão.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"O importante para as mudanças é saber 
para onde ir e como chegar lá. 
Esse será um processo constante 
e o recurso mais importante 
para alcançarmos os objetivos são as pessoas"
Betania Ramalho - Secretária de Educação do Estado do RN.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Prêmio Victor Civita

Regulamento
Você que acompanha as reportagens em NOVA ESCOLA sabe que a qualidade dos projetos inscritos no Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 melhora ano após ano e que a afinada equipe selecionadora está cada vez mais exigente. Por isso, já é hora de iniciar os preparativos para se inscrever. Quem deixar para a última hora dificilmente conseguirá concorrer em condição de igualdade com os mais de 4 mil professores que, todo ano, enviam trabalhos.
Na inscrição dos projetos, professores e gestores terão ainda de fazer uma autoavaliação e incluir o IDEB de sua escola e município. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

PRÊMIO Vivaleitura 2011

 
O Prêmio VIVALEITURA tem por objetivo estimular e fomentar a leitura, seu papel na educação e reconhecer boas práticas de leitura. O Prêmio VIVALEITURA faz parte do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL). 
 
Ele é uma  iniciativa do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o patrocínio da Fundação Santillana,  e com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). 

Todos os anos, são premiados trabalhos nas seguintes categorias: 1) "Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias"; 2) "Escolas Públicas e Privadas"; e 3)"ONGs, pessoas físicas, universidades/faculdades e instituições sociais", que desenvolvam trabalhos na área de leitura. Em cada categoria, os vencedores recebem um prêmio no valor  de R$ 30 mil.

Na categoria Sociedade, há a distinção da Menção Honrosa a ser atribuída a projetos de empresas com foco no tema "formação de mediadores de leitura". A distinção abrange programas e projetos de apoio, promoção e patrocínio, na área de leitura, desenvolvidas por empresas, públicas ou privadas. O projeto que se destacar por sua abrangência, permanência confirmada e alta relevância será considerado merecedor da Menção Honrosa.

REGULAMENTO

Encerra em: 20 de julho de 2011.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não sabem o que é o Ideb

O dado é de pesquisa da Fundação Victor Civita com a Fundação Carlos Chagas

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é a principal referência nacional sobre a situação da Educação no Brasil e, mesmo assim, 47% dos coordenadores pedagógicos das escolas não têm clareza sobre seu significado. Esse é um dos apontamentos da pesquisa “O Coordenador Pedagógico e a Formação de Professores: intenções, tensões e contradições”, realizada pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC), e divulgada nesta sexta-feira (3).
Baixe aqui a íntegra do estudo
Composto pela nota dos estudantes em exames nacionais - Prova Brasil e Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – e por dados da aprovação no País, o Ideb foi criado em 2007 e passou a ser o índice utilizado para medir a evolução do ensino brasileiro, bem como para estipular as metas de melhoria da Educação. Ele varia em uma escala de 0 a 10, assim como usualmente variam as notas de boletins escolares.
De acordo com o estudo, a maioria dos coordenadores pedagógicos afirma saber o que é a Prova Brasil e o Ideb. "Porém, quando perguntados sobre o Ideb da própria escola, mais de um terço (47%) cita algum número acima de dez. Sabendo que o índice pode servir para o planejamento e ações de todos educadores da escola e que há metas governamentais a cumprir, esse desconhecimento é preocupante", aponta um trecho do relatório.
Função indefinida
A pesquisa também revelou que os coordenadores não têm a sua identidade profissional bem definida, pois têm várias outras atribuições que fogem da função de colaborar com a formação dos professores.
“Focamos em entender a realidade do coordenador pedagógico, pois esse profissional é fundamental na evolução da Educação brasileira. Ele deveria ser responsável pelo desenvolvimento contínuo dos professores nas escolas, de forma a garantir uma aprendizagem de qualidade a seus alunos.”, afirma Angela Dannemann, diretora-executiva da FVC.
A pesquisa ainda detectou que, dos 400 entrevistados em todo o Brasil, 25% admitem ser insuficiente o tempo dedicado ao Projeto Político Pedagógico (PPP), cuja criação coletiva é atividade chave no processo de formação docente. Além disso, dos 87% que apontam a gestão da aprendizagem como uma atividade sob sua responsabilidade, só 17% citam a observação do trabalho do professor em sala de aula como parte da sua rotina de trabalho.
Metade dos entrevistados declara atender diariamente telefonemas de todos os tipos, e solicitações diferentes do diretor, dos professores, dos pais e das secretarias de Educação. “Os próprios coordenadores não conhecem bem os limites da função e, por isso, aceitam muitas demandas, assumindo um excesso de tarefas por não ter a compreensão de que são, antes de tudo, formadores”, comenta Angela.
Metodologia
Foram entrevistados 400 coordenadores pedagógicos, de 13 estados brasileiros, nas diferentes regiões do Brasil, sendo que constituíram a amostra 90% de mulheres, 76% de participantes entre 36 e 55 anos, sendo a idade média da amostra de 44 anos.
As escolas pesquisadas têm, em média, 1.101 alunos e 52 professores, aproximadamente um professor para cada 21 alunos. Os coordenadores dessas escolas têm, em média, 6,9 anos como coordenadores e 3,9 anos na escola atual. Metade dos coordenadores tem de dois a dez anos de experiência, o que mostra estabilidade na função. Em contrapartida, 76% dos coordenadores estão na escola atual por um período relativamente curto, de até cinco anos.

Fonte: Da Redação do Todos Pela Educação